Câncer de cólon: conheça a abordagem clínica no Whitebook

Quando detectado precocemente, é potencialmente tratável, na maioria dos casos. Grande parte se inicia a partir de pólipos.

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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Considerado como uma das neoplasias mais comuns no Brasil e a terceira maior em número de óbitos no país, o câncer colorretal abrange os tumores que acometem o cólon e o reto.

Quando detectado precocemente, é potencialmente tratável, na maioria dos casos. Grande parte se inicia a partir de pólipos que, quando identificados e retirados antes de se tornarem malignos, tornam possível a interrupção da progressão da doença e consequentemente da prevalência do câncer colorretal.

Leia também: Biopsia líquida para câncer colorretal

Apresentação clínica

Confira um trecho, do Whitebook, sobre a apresentação clínica do câncer colorretal:

  • Alteração do hábito intestinal com mudança das características do bolo fecal;
  • Presença de sangue e/ou muco nas fezes;
  • Dor abdominal antes da evacuação;
  • Astenia, anemia e perda ponderal;
  • Neoplasias do cólon direito cursam com sintomas relacionados à anemia e diarreia, ao passo que as do cólon esquerdo, mais comumente, apresentam o padrão de “fezes em fita” e de fezes escurecidas pela presença de sangue e muco;
  • No câncer retal, o paciente refere tenesmo e perda de sangue claro;
  • Apresentações de urgência – sugerem doença avançada:
    • Abdome agudo obstrutivo: Parada na eliminação de gases e fezes, dor e distensão abdominal;
    • Abdome agudo perfurativo: Início abrupto de intensa dor abdominal e distensão.

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Conscientização sobre o câncer colorretal

Diante disso, recomendam-se estratégias de rastreamento por meio de exames como a colonoscopia e de diagnóstico precoce a partir do reconhecimento de sinais e sintomas suspeitos de modo oportuno, por exemplo. Os sintomas mais comuns são alteração do hábito intestinal, perda de peso, dor abdominal, hematoquezia e anemia.

E, dentre os fatores de risco, além da presença de pólipos intestinais, estão: idade superior a 50 anos, sedentarismo, tabagismo, etilismo, história familiar positiva, doenças inflamatórias intestinais, obesidade e dieta rica em carnes vermelhas e processadas e baixa ingesta de frutas, legumes e verduras.

Nesse cenário, é importante falar com a comunidade médica sobre a Campanha Março Azul Marinho, uma vez que remete à conscientização sobre o câncer colorretal no que concerne à prevenção, diagnóstico e tratamento precoce de tal patologia.

Campanhas educativas sobre a doença são fundamentais, tendo em vista que se trata de um dos cânceres que mais respondem às medidas de prevenção por meio do rastreio precoce e redução dos fatores de risco. Ademais, com a detecção em estágios inicias, há melhora do prognóstico e redução da morbidade associada à terapêutica.

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Referências bibliográficas: Ícone de seta para baixo
  • Estatísticas de câncer. INCA. https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer
  • Câncer de intestino. INCA. https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/intestino
  • :~:text=Tamb%C3%A9m%20%C3%A9%20conhecido%20como%20c%C3%A2ncer,parede%20interna%20do%20intestino%20grosso..
  • Menezes CMS et. al. Câncer colorretal na população brasileira: taxa de mortalidade no período de 2005-2015. Rev Bras Promoç Saúde, Fortaleza, 29(2): 172-179, abr./jun., 2016
  • Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Detecção precoce do câncer. Rio de Janeiro : INCA, 2021.