Considerado como uma das neoplasias mais comuns no Brasil e a terceira maior em número de óbitos no país, o câncer colorretal abrange os tumores que acometem o cólon e o reto.
Quando detectado precocemente, é potencialmente tratável, na maioria dos casos. Grande parte se inicia a partir de pólipos que, quando identificados e retirados antes de se tornarem malignos, tornam possível a interrupção da progressão da doença e consequentemente da prevalência do câncer colorretal.
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Apresentação clínica
Confira um trecho, do Whitebook, sobre a apresentação clínica do câncer colorretal:
- Alteração do hábito intestinal com mudança das características do bolo fecal;
- Presença de sangue e/ou muco nas fezes;
- Dor abdominal antes da evacuação;
- Astenia, anemia e perda ponderal;
- Neoplasias do cólon direito cursam com sintomas relacionados à anemia e diarreia, ao passo que as do cólon esquerdo, mais comumente, apresentam o padrão de “fezes em fita” e de fezes escurecidas pela presença de sangue e muco;
- No câncer retal, o paciente refere tenesmo e perda de sangue claro;
- Apresentações de urgência – sugerem doença avançada:
- Abdome agudo obstrutivo: Parada na eliminação de gases e fezes, dor e distensão abdominal;
- Abdome agudo perfurativo: Início abrupto de intensa dor abdominal e distensão.
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Conscientização sobre o câncer colorretal
Diante disso, recomendam-se estratégias de rastreamento por meio de exames como a colonoscopia e de diagnóstico precoce a partir do reconhecimento de sinais e sintomas suspeitos de modo oportuno, por exemplo. Os sintomas mais comuns são alteração do hábito intestinal, perda de peso, dor abdominal, hematoquezia e anemia.
E, dentre os fatores de risco, além da presença de pólipos intestinais, estão: idade superior a 50 anos, sedentarismo, tabagismo, etilismo, história familiar positiva, doenças inflamatórias intestinais, obesidade e dieta rica em carnes vermelhas e processadas e baixa ingesta de frutas, legumes e verduras.
Nesse cenário, é importante falar com a comunidade médica sobre a Campanha Março Azul Marinho, uma vez que remete à conscientização sobre o câncer colorretal no que concerne à prevenção, diagnóstico e tratamento precoce de tal patologia.
Campanhas educativas sobre a doença são fundamentais, tendo em vista que se trata de um dos cânceres que mais respondem às medidas de prevenção por meio do rastreio precoce e redução dos fatores de risco. Ademais, com a detecção em estágios inicias, há melhora do prognóstico e redução da morbidade associada à terapêutica.