Conheça agora mesmo os quatro novos Clinical Drops que estão disponíveis no Whitebook na categoria de cirurgia geral e como eles podem te auxiliar na prática médica!
Como diferenciar colecistite aguda de cólica biliar persistente?
Sabemos que a colecistite aguda e a cólica biliar possuem uma fisiopatologia muito semelhante, com diversos pontos em comuns. Diferenciar um do outro é importante, visto que o tratamento de ambos são distintos. Enquanto o tratamento da colecistite aguda é cirúrgico, a cólica biliar requer apenas o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. Usualmente, os pacientes com cólica biliar não procuram emergência visto que seus sintomas regridem espontaneamente, porém quando procuram, devemos estar aptos para realizar o diagnóstico diferencial. Para facilitar a nossa decisão, podemos dividir os achados em três grupos. Conheça quais com o conteúdo disponível no Whitebook!
Quando o US não corresponde à clínica nos casos de colecistite?
Isto é bastante frequente na patologia das vias biliares. Temos dois cenários possíveis: primeiro o paciente com clínica de colecistite aguda, porém o ultrassom não corresponde aos achados, segundo, o paciente sem clínica de colecistite, porém com US bastante sugestivo de colecistite. Na maioria das vezes, essas situações ocorrem na sala de emergência e o plantonista cirurgião deverá decidir entre tratar o paciente com colecistite ou tomar medidas adicionais. Temos que lembrar que a fisiopatologia da colecistite litiásica requer a presença de cálculo impactado causando uma obstrução do ducto cístico. Fique por dentro neste Drops!
Cólica biliar persistente é cirúrgico?
Em diversas situações, o cirurgião terá uma dificuldade em diferenciar uma cólica biliar mantida e uma colecistite aguda leve, especialmente quando nas suas fases iniciais. Toda a sintomatologia e exames, inclusive os laboratoriais, podem ser bastante semelhantes entre as duas situações. A grande questão desse dilema é que nos casos de colecistite, o tratamento ideal é a cirurgia de urgência, enquanto o paciente com cólica biliar poderá ter seu procedimento agendado e realizado de forma eletiva. Liberar um paciente com cólica biliar deve ser feito com bastante segurança, visto que, caso seja uma colecistite aguda, o problema irá persistir e o paciente retornará na emergência com um quadro um pouco pior. Saiba mais neste Clinical Drops!
Paciente está com abdome em tábua, o que faço agora?
O abdome em tábua é uma das situações mais dramáticas no caso de abdome agudo inflamatório, classicamente visto nos quadros de úlcera gástrica perfurada onde o conteúdo ácido do estômago causa uma irritação difusa em todo o abdome, com uma forte contração involuntária de toda a musculatura abdominal. Na prática, quando estamos diante do abdome em tábua sabemos que o paciente possui uma condição cirúrgica de urgência, visto que procedimentos menos invasivos, como as punções percutâneas, não serão capazes de sanear todo o abdome. Descobrir que o paciente tem uma condição cirúrgica é apenas uma das etapas, o importante agora é tentar definir a causa antes mesmo da cirurgia. Assista ao vídeo!