Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica

O Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica tem o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre essa doença.

Anualmente, em 21 de Junho, é celebrado o Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica com o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre a doença que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva ocasionando paralisia motora de forma irreversível.

A causa ainda é desconhecida, apesar da possibilidade de estar relacionada com a idade, genética e substâncias do meio ambiente. Dessa forma, não é possível conhecer os fatores que predispõem a doença e nem como prevenir o desenvolvimento.

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Os indivíduos mais acometidos têm idade entre 55 e 75 anos. A sobrevida desses pacientes varia em média de 2 a 5 anos após o início dos sintomas e a causa de óbito mais frequente é a insuficiência respiratória, além de disfagia e broncoaspiração.

Sua incidência mundial, nas últimas décadas, vem chamando a atenção. No Brasil, são escassas as estimativas, porém em um dos principais estudos de abrangência identificaram 443 casos dessa doença no país.

Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica

Principais sinais e sintomas

  • Fraqueza muscular assimétrica;
  • Dor;
  • Cãimbras;
  • Disartria;
  • Tremores;
  • Disfagia;
  • Atrofia;
  • Dispneia;
  • Perda da coordenação motora;
  • Choro e riso incontroláveis (incontinência emocional).

Os órgãos do sentido não são afetados, assim como a inteligência e memória do indivíduo.

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Diagnóstico

O diagnóstico precoce da doença pode ser difícil e vai depender da presença dos sinais e sintomas das regiões afetadas. O tempo do início dos sintomas até o diagnóstico leva em torno de 10 a 13 meses.

Para auxiliar no diagnóstico, devem ser realizados os seguintes exames complementares: eletroneuromiografia dos quatro membros, hemograma completo, ureia, creatinina, transaminases séricas, tempo de protrombina, ressonância magnética de encéfalo e junção crânio-cervical, proteína C-reativa e eletroforese de proteínas séricas.

Tratamento

Pode ser dividido em não medicamentoso e medicamentoso.

Não medicamentoso — Consiste nos suportes:

  • Ventilatório;
  • Nutricional;
  • Mobilidade e acessibilidade;
  • Comunicação;
  • Multidisciplinar;
  • Atendimento domiciliar.

Medicamentoso — Tratamento específico:

Apenas um medicamento — riluzol — mostrou-se eficaz e é o único tratamento específico registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os benefícios esperados são leve melhora dos sintomas bulbares e da função dos membros, além do aumento de sobrevida.

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Referências bibliográficas: Ícone de seta para baixo
  • Brasil. Ministério da Saúde. Portaria conjunta nº 13. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Lateral Amiotrófica. Agosto, 2020.
  • Luchesi KF, Silveira IC. Cuidados paliativos, esclerose lateral amiotrófica e deglutição: um estudo de caso.  CoDAS 2018; 30 (5).
  • Silva LP, Gusmão CA, Pithon KR, Gomes TBP, Junior EPP. Esclerose lateral amiotrófica: descrição de aspectos clínicos e funcionais de uma série de casos numa região de saúde do nordeste do Brasil. J. Health Biol Sci. 2018; 6(3): 293-298. DOI: 10.12662/2317-3076jhbs.v6i3.1811.p293-298.2018

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