No primeiro dia de congresso ESC 2023 tivemos um grande debate sobre inteligência artificial (IA) na medicina, especialmente na cardiologia. Será que os computadores irão substituir os médicos? Essa é uma pergunta de interesse tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes.
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Futuro da tecnologia na medicina
Sabe-se que os humanos, praticamente, são computadores. Os médicos passam mais tempo utilizando computadores e tablets do que com outras pessoas, ficam cerca de metade do tempo face a face com seus pacientes e a outra metade em computadores.
Ademais, o homem é mais sujeito a erros subjetivos por vieses e fatiga (principalmente em plantões noturnos), além de serem menos eficientes que a IA quanto ao processamento de informações, ao armazenamento de dados, a realização de diagnósticos e a análise de dados científicos.
Quais os próximos cenários? O computador ficará na sala de emergência de plantão e saberá diagnosticar e tratar um paciente com infarto agudo do miocárdio ou insuficiência cardíaca? Saberá fazer procedimentos invasivos em tempo hábil como uma angioplastia de emergência? Saberá comunicar um diagnóstico de doença grave ou um óbito com a empatia e o acolhimento que um paciente ou familiar necessita?
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Tecnologia e o profissional médico
A resposta para este debate é não! A IA é importantíssima, útil e necessária, porém não é perfeita na ausência de um ser humano guiando e construindo informações, especialmente no que diz respeito aos cuidados em saúde. Deixemos o computador fazer o que ele faz bem e ser o aliado do cardiologista unindo forças em benefício do paciente.
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9 abr. 2024 
4 min. 
