Guia da medicina brasileira

Na semana passada o Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com o CREMESP e a Faculdade de Medicina da USP, publicou os dados mais atualizados da Demografia Médica no Brasil. A partir deste construímos uma análise de como anda uma das profissões mais importantes da humanidade, em nosso país. Incluindo o número de médicos em território nacional até a remuneração dos mesmos pelo país, passando por diferentes fatores.

Na semana passada o  Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com o CREMESP e a Faculdade de Medicina da USP,  publicou os dados mais atualizados da Demografia Médica no Brasil. A partir deste construímos uma análise de como anda uma das profissões mais importantes da humanidade, em nosso país. Incluindo o número de médicos em território nacional até a remuneração dos mesmos pelo país, passando por diferentes fatores.

O Brasil tem em 2015 um registro de 432.870 médicos para uma população de 204.411.281, o que dá uma proporção de 2,1 médicos por 1.000 habitantes. Duas características básicas sobre esses registros chamam a atenção: o rejuvenescimento dos médicos no país, hoje a média de idade é de 45,7 anos e essa média vem caindo com o passar do tempo, outro ponto importante a ser destacado é a feminização da categoria, a entrada de mulheres na medicina de 2011 pra cá tem sido maior que a de homens, no último ano esse número foi de 55% do total.

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Outro aspecto importante é a distribuição de médicos no Brasil, essa distribuição nas capitais e no interior ainda é muito desigual. As capitais representam apenas 1/3 da população brasileira, 23,8%, mas é onde se concentram mais da metade dos médicos, 55,24%.

Os número sobre especialidades também chamam atenção. Quase metade dos médicos no país não tem nenhum título de especialização, 41%, 159.341 profissionais.

Dos que possuem, as 5 mais procuradas são:

1° Clínica médica – 35.060 médicos especialistas

2° Pediatria – 34.637 médicos especialistas

3° Cirurgia Geral – 29.200 médicos especialistas

4° Ginecologia e Obstetrícia – 28.280 médicos especialistas

5° Anestesiologia – 20.898 médicos especialistas

 

Já as cinco com menos adesões são:  

1° Genética Médica 241 – médicos especialistas

2° Cirurgia da Mão 585 – médicos especialistas

3° Radioterapia 619 – médicos especialistas

4° Medicina Esportiva 783 – médicos especialistas

5° Medicina Nuclear 792 – médicos especialistas

 

A especialidade mais masculina é a Urologia, com 90% de homens, enquanto mais feminina é a dermatologia com 60% de mulheres.

Os profissionais de saúde são uns dos que mais trabalham e tem jornadas exaustivas, por exemplo: O trabalhador brasileiro, em geral, trabalha em média 40 horas semanais, já 1/3 dos médicos trabalham pelo menos 60 horas e de cada 6 médicos em atividade um trabalha pelo menos 80 horas. Desse total, 83,7% tem dedicação exclusiva à medicina, os outros 16,3% têm dedicação parcial, exercendo também uma segunda atividade ou ocupação, seja como empresário, advogado, parlamentar, jornalista etc. 48,5% desses profissionais possuem três ou mais vínculos de trabalho.

 

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Seus locais de trabalho são diversos e divididos entre públicos e privados, 21,6% dos médicos trabalham exclusivamente no setor público, 26,9% só atuam no setor privado e 51,5% atuam nos dois locais.

 

Locais da rede pública: 

  • Hospital público
  • Atenção primária em saúde
  • Atenção secundária em saúde

Locais da rede privada: 

  • Consultório
  • Hospital privado
  • Clínica ou ambulatório privado

 

Os médicos que trabalham em consultório têm o maior número de vínculos, fazem jornadas mais longas, tem mais especialidades, são homens na maioria e possuem os melhores salários.

Essa avaliação nos ajuda a entender os caminhos que estão sendo tomados na medicina brasileira, podendo tirar a partir desses dados as mudanças a serem feitas, o que tem sido realizado de forma correta, e para que você, médico, tome as melhores decisões para seu gerenciamento de carreira.

Muitos outros dados estão disponível neste estudo do CFM. Você pode saber mais acessando:  https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25867

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