A hemorragia subaracnoide se trata de uma emergência neurológica. A HSA secundária ao trauma de crânio é a forma mais comum.
Neste episódio, o generalista e editor-médico assistente do Whitebook, Johnatan Felipe Ferreira da Conceição fala sobre a hemorragia subaracnoide.
Quadro clássico: Cefaleia súbita holocraniana intensa (a pior cefaleia da vida – cefaleia em trovoada), associada a tonteira, náuseas, vômitos e sinais de irritação meníngea. Pode haver perda da consciência, sinais de disautonomia (bradi e taquicardia, alterações de pressão arterial, sudorese, ritmo respiratório) e convulsões. Pode evoluir com manifestações de hipertensão intracraniana.
Sinais prodrômicos (antecedem a hemorragia): São raros, resultantes de sangramento sentinela, efeito de massa por expansão do aneurisma e/ou embolia. Ex.: distúrbio motor ou sensorial, convulsões, ptose, disfasia/afasia, zumbido.
Cefaleia sentinela: História de cefaleia súbita e intensa precedendo o quadro em 1-3 semanas, que ocorre em 30-50% dos casos, representando pequena hemorragia que antecede à apresentação grave.
Pesquisar a presença de fatores de risco / etiológicos:
- Tabagismo;
- Hipertensão arterial;
- Alcoolismo;
- Histórico familiar de aneurisma cerebral;
- Síndromes hereditárias predisponentes à formação de aneurismas (síndrome de Ehlers-Danlos, doença policística renal, aldosteronismo familiar tipo 1, síndrome de Moyamoya);
- Deficiência de estrogênio;
- Coarctação de aorta (provavelmente associada à hipertensão secundária);
- Uso de anticoagulantes ou antiplaquetários (aumenta a gravidade do quadro, porém, os dados são insuficientes com relação ao aumento na incidência).
Confira imagens da hemorragia subaracnoide no Atlas de Radiologia do Whitebook.
Saiba mais sobre os sintomas e o tratamento adequado da hemorragia subaracnoide no episódio completo do podcast do Whitebook. Ouça abaixo!
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