Neste episódio do podcast do Whitebook, a especialista Isabel Melo fala sobre a leptospirose, focando em sua epidemiologia, quadro clínico e tratamento.
A leptospirose é uma infecção sistêmica zoonótica pela bactéria espiroqueta Leptospira spp., transmitida por contato com urina contaminada de roedores. Determina quadro de síndrome febril miálgica com complicações hemorrágicas e evolução para insuficiência respiratória e/ou renal nos casos graves.
O método laboratorial adequado depende da fase evolutiva da doença. Na fase precoce, o patógeno pode ser visualizado no sangue por exame direto, pela cultura em meios apropriados, inoculação em animais de laboratório ou detecção do DNA do microrganismo pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR).
Na fase tardia, as leptospiras podem ser encontradas na urina e serem cultivadas ou inoculadas. A sorologia por testes imunoenzimáticos [Ex. soroconversão na microaglutinação (MAT)] é, porém prioritária, dada a menor complexidade metodológica.
Sinais de alerta:
- Dispneia, tosse e taquipneia;
- Alterações urinárias, geralmente oliguria;
- Fenômenos hemorrágicos, incluindo escarros hemoptoicos;
- Hipotensão;
- Alterações do nível de consciência;
- Vômitos frequentes;
- Arritmias;
- Icterícia.
Saiba mais sobre os sintomas e o tratamento adequado da leptospirose no episódio completo do podcast do Whitebook. Ouça abaixo!
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