Paciente do sexo masculino, hígido, queixava rarefação capilar de evolução há anos. Ao exame dermatológico verificou-se presença de cabelos finos e espessos na área das têmporas e no vértice do couro cabeludo.
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1. Pergunta
Qual o diagnóstico e tratamento?
Correto
Resposta: a) Alopecia androgenetica. Finasterida e minoxidil permanecem como as medicações com maior evidência.
A alopecia androgenética (AGA) é a causa mais comum de perda progressiva dos cabelos. Caracteriza-se pelo afinamento gradual dos fios decorrente da ação da diidrotestosterona (DHT), que provoca miniaturização dos folículos capilares e encurtamento dos ciclos anágenos. Nas mulheres a região central do couro cabeludo é a mais acometida, enquanto nos homens a rarefação ocorre principalmente na coroa e têmporas (entradas).
O tratamento da AGA é desafiador por apresentar ampla variação na resposta dos pacientes às terapias convencionais. Apesar da variedade de opções terapêuticas, a finasterida e o minoxidil permanecem como as medicações com maior nível de evidência. Outros antiandrógenos possíveis são a dutasterida (mais potente que a finasterida) e a espironolactona (usada na alopecia androgenética feminina). O laser de baixa potência pode ser associado para otimizar resultados e é uma opção em gestantes, lactantes e crianças. Procedimentos como mesoterapia, microinfusão de medicamentos na pele (MMP) e microagulhamento podem ser considerados em casos moderados a graves. Nos quadros avançados o transplante capilar é sugerido. Mesmo após os procedimentos e/ou transplante o tratamento clínico não deve ser descontinuado.
Referências bibliográficas:
- Nestor MS et al. Treatment options for androgenetic alopecia: Efficacy, side effects, compliance, financial considerations, and ethics. J Cosmet Dermatol. 2021 Dec;20(12):3759-3781.
- Gupta AK et al. Efficacy of non-surgical treatments for androgenetic alopecia: a systematic review and network meta-analysis. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2018 Dec;32(12):2112-2125.
Incorreto
Resposta: a) Alopecia androgenetica. Finasterida e minoxidil permanecem como as medicações com maior evidência.
A alopecia androgenética (AGA) é a causa mais comum de perda progressiva dos cabelos. Caracteriza-se pelo afinamento gradual dos fios decorrente da ação da diidrotestosterona (DHT), que provoca miniaturização dos folículos capilares e encurtamento dos ciclos anágenos. Nas mulheres a região central do couro cabeludo é a mais acometida, enquanto nos homens a rarefação ocorre principalmente na coroa e têmporas (entradas).
O tratamento da AGA é desafiador por apresentar ampla variação na resposta dos pacientes às terapias convencionais. Apesar da variedade de opções terapêuticas, a finasterida e o minoxidil permanecem como as medicações com maior nível de evidência. Outros antiandrógenos possíveis são a dutasterida (mais potente que a finasterida) e a espironolactona (usada na alopecia androgenética feminina). O laser de baixa potência pode ser associado para otimizar resultados e é uma opção em gestantes, lactantes e crianças. Procedimentos como mesoterapia, microinfusão de medicamentos na pele (MMP) e microagulhamento podem ser considerados em casos moderados a graves. Nos quadros avançados o transplante capilar é sugerido. Mesmo após os procedimentos e/ou transplante o tratamento clínico não deve ser descontinuado.
Referências bibliográficas:
- Nestor MS et al. Treatment options for androgenetic alopecia: Efficacy, side effects, compliance, financial considerations, and ethics. J Cosmet Dermatol. 2021 Dec;20(12):3759-3781.
- Gupta AK et al. Efficacy of non-surgical treatments for androgenetic alopecia: a systematic review and network meta-analysis. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2018 Dec;32(12):2112-2125.
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9 fev. 2024 
2 min. 
