Paciente idosa, hipertensa e diabética apresenta úlcera venosa no membro inferior direito há vários anos. Nos últimos seis meses percebeu aumento e endurecimento da lesão na parte posterior da perna. Ao exame havia a presença de uma placa infiltrativa extensa e endurecida sobre a úlcera prévia. (figura 1).
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Quiz PEBMED
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Pergunta 1 de 1
1. Pergunta
Qual a conduta mais adequada?
Correto
Resposta: a) Biopsiar a área endurecida devido a provável úlcera de Marjolin.
A úlcera de Marjolin é tipo de um câncer de pele raro que se desenvolve em tecido cicatricial prévio como queimaduras, úlceras crônicas, osteomielite e lesões menos comuns como hidradenite, cistos pilonidais, fístulas e cicatrizes de herpes zoster. Acredita-se que a proliferação anormal de queratinócitos continuamente ativados pela inflamação seja o mecanismo responsável pelo desenvolvimento da neoplasia.
Clinicamente, manifesta-se como lesões cronicamente não cicatrizadas, podendo ter aspecto ulcerado, infiltrativo ou exofítico. A maioria dos casos são de carcinoma espinocelular, mas outras neoplasias como carcinoma basocelular, melanoma, adenocarcinoma e sarcomas podem ser vistas.
São tumores mais comuns em extremidades e com comportamento mais agressivo. O tratamento baseia-se na ressecção ampla da lesão. A complementação com linfadenectomia e/ou radioterapia depende do acometimento linfonodal, tamanho e diferenciação do tumor.
Referências bibliográficas:
Bazaliński D et al. Marjolin´s ulcer in chronic wounds – review of available literature. Contemp Oncol (Pozn). 2017;21(3):197-202. doi: 10.5114/wo.2017.70109.
Dissemond J. Chronic leg ulcers. Hautarzt. 2017 Aug;68(8):614-620. doi: 10.1007/s00105-017-4010-8.
Incorreto
Resposta: a) Biopsiar a área endurecida devido a provável úlcera de Marjolin.
A úlcera de Marjolin é tipo de um câncer de pele raro que se desenvolve em tecido cicatricial prévio como queimaduras, úlceras crônicas, osteomielite e lesões menos comuns como hidradenite, cistos pilonidais, fístulas e cicatrizes de herpes zoster. Acredita-se que a proliferação anormal de queratinócitos continuamente ativados pela inflamação seja o mecanismo responsável pelo desenvolvimento da neoplasia.
Clinicamente, manifesta-se como lesões cronicamente não cicatrizadas, podendo ter aspecto ulcerado, infiltrativo ou exofítico. A maioria dos casos são de carcinoma espinocelular, mas outras neoplasias como carcinoma basocelular, melanoma, adenocarcinoma e sarcomas podem ser vistas.
São tumores mais comuns em extremidades e com comportamento mais agressivo. O tratamento baseia-se na ressecção ampla da lesão. A complementação com linfadenectomia e/ou radioterapia depende do acometimento linfonodal, tamanho e diferenciação do tumor.
Referências bibliográficas:
Bazaliński D et al. Marjolin´s ulcer in chronic wounds – review of available literature. Contemp Oncol (Pozn). 2017;21(3):197-202. doi: 10.5114/wo.2017.70109.
Dissemond J. Chronic leg ulcers. Hautarzt. 2017 Aug;68(8):614-620. doi: 10.1007/s00105-017-4010-8.
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Dermatologista, graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais ⦁ Realizou intercâmbio acadêmico no Departamento de Dermatologia da Radboud University, Holanda ⦁ Residência médica de Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro ⦁ Aprovada no TED - Título de Especialista em Dermatologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.