M.J.S.S., 53, sexo feminino, em POI de abdominoplastia + mamoplastia redutora + lipoaspiração, HAS, depressão. Mantendo curativo oclusivo compressivo em região mamária com enfaixamento com faixa crepe + sutiã cirúrgico, curativo oclusivo com gaze + micropore + cinta cirúrgica em região abdominal ambos limpos e secos, CVP em MSE sem sinais flogísticos no local de inserção e recebendo RL 500ml, CVD sem débito, meias de compressão antiembolismo + compressor pneumático intermitente. Admitida na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) muito agitada, referindo algia de score 10. Apresenta SSVV: 160x100mmHg, 120bpm, 95%SPO2. Administrada medicação para dor, CPM. Após uma hora de permanência na SRPA, a mesma mantem-se poliqueixosa, agitada, com escore de dor em 10 e SSVV: 161x105mmHg, 122bpm, 96%SPO2. Débito urinário inalterado.
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Qual seria a complicação desta paciente?
Correto
Resposta: b) Retenção urinária
A retenção urinária pós-operatória está pautada ao uso de medicações analgésicas, a forma de cirurgia, a infusão endovenosa realizada, ao posicionamento e a perda de privacidade do paciente durante a micção. Do ponto de vista fisiológico, os opioides podem aumentar o tônus e a magnitude da contração do esfíncter urinário diminuindo a contração do ureter, dificultando a micção espontânea.
A retenção urinária pode causar: pico hipertensivo, agitação e algia intensa. Mesmo quando o paciente está em uso de CVD é importante realizar a inspeção completa do doente, pois pode haver tracionamento da sonda ou oclusão da mesma durante a passagem do paciente da mesa cirúrgica para a cama/maca. Ao admitir o paciente na SRPA deve-se questionar o volume já infundindo na soroterapia em S.O versus o débito contido na bolsa coletora de urina, principalmente nos casos de pacientes submetidos a anestesia regional já que estes tendem a perder a sensibilidade para urinar por um maior período de tempo.
Ferramentas como o USG portátil podem auxiliar na definição do diagnóstico de retenção urinária por parte do enfermeiro, auxiliando na conduta a ser realizada.
Referências bibliográficas:
- CARNAVAL BM, TEIXEIRA AM, CARVALHO R. Uso do ultrassom portátil para detecção de retenção urinária por enfermeiros na recuperação anestésica. REV. SOBECC, SÃO PAULO. ABR./JUN. 2019; 24(2): 91-98
- SILVA PV, CRUZ PHR, PEDROSA NV, VIEIRA DR, AFFONSO GB, COSTA AMD. Relato de caso: retenção urinária persistente após abdominoplastia em paciente HIV-Positivo. Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(0):87-89.
- Neves, Roberta Corsini. Paciente em Retenção Urinária no Pós-Operatório: Scoping Review [dissertation]. Ribeirão Preto: University of São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2016.
Incorreto
Resposta: b) Retenção urinária
A retenção urinária pós-operatória está pautada ao uso de medicações analgésicas, a forma de cirurgia, a infusão endovenosa realizada, ao posicionamento e a perda de privacidade do paciente durante a micção. Do ponto de vista fisiológico, os opioides podem aumentar o tônus e a magnitude da contração do esfíncter urinário diminuindo a contração do ureter, dificultando a micção espontânea.
A retenção urinária pode causar: pico hipertensivo, agitação e algia intensa. Mesmo quando o paciente está em uso de CVD é importante realizar a inspeção completa do doente, pois pode haver tracionamento da sonda ou oclusão da mesma durante a passagem do paciente da mesa cirúrgica para a cama/maca. Ao admitir o paciente na SRPA deve-se questionar o volume já infundindo na soroterapia em S.O versus o débito contido na bolsa coletora de urina, principalmente nos casos de pacientes submetidos a anestesia regional já que estes tendem a perder a sensibilidade para urinar por um maior período de tempo.
Ferramentas como o USG portátil podem auxiliar na definição do diagnóstico de retenção urinária por parte do enfermeiro, auxiliando na conduta a ser realizada.
Referências bibliográficas:
- CARNAVAL BM, TEIXEIRA AM, CARVALHO R. Uso do ultrassom portátil para detecção de retenção urinária por enfermeiros na recuperação anestésica. REV. SOBECC, SÃO PAULO. ABR./JUN. 2019; 24(2): 91-98
- SILVA PV, CRUZ PHR, PEDROSA NV, VIEIRA DR, AFFONSO GB, COSTA AMD. Relato de caso: retenção urinária persistente após abdominoplastia em paciente HIV-Positivo. Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(0):87-89.
- Neves, Roberta Corsini. Paciente em Retenção Urinária no Pós-Operatório: Scoping Review [dissertation]. Ribeirão Preto: University of São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2016.