Paciente sexo masculino, dois meses de vida, com relato de hidronefrose na ultrassonografia obstétrica observado do 2º trimestre. Evoluiu com oligodrâmnio no fim da gestação. Ao nascimento, realizou ultrassonografia de vias urinárias que evidenciou hidronefrose bilateral e bexiga com paredes discretamente espessadas. Foi solicitado novo exame para melhor avaliação do quadro.
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Diante dos achados de imagem, responda: qual o exame realizado e seu diagnóstico?
Correto
Resposta: b) Uretrocistografia miccional. Válvula de uretra posterior
Trata-se de uma uretrocistografia miccional, exame muito utilizado nos dias atuais, na radiologia pediátrica. Consiste na cateterização da uretra masculina ou feminina, com administração retrógrada de contraste iodado diluído, a fim de realizar o enchimento vesical. Quando paciente atinge sua capacidade máxima de repleção vesical, geralmente ocorre a micção, permitindo a adequada opacificação da uretra. Exame muito utilizado ainda para pesquisa de refluxo vesicoureteral e ainda para algumas patologias uretrais, como válvula de uretra posterior, duplicidade uretral, estenose uretral e outras.
A válvula de uretra posterior trata-se da causa mais comum de obstrução infravesical congênita. Afeta somente o sexo masculino e caracteriza-se pela presença de membranas congênitas que estão no segmento posterior da uretra.
Já na ultrassonografia obstétrica muitas vezes, esta alteração pode ser observada no bebê do sexo masculino, com dilatação pielocalicainal bilateral e megabexiga, com distensão da uretra prostática (aspecto em chave da bexiga).
Ao nascer, paciente é submetido em geral, a ultrassonografia de vias urinárias com presença de importante dilatação bilateral dos sistemas coletores/ ureteres e bexiga com paredes espessadas. Nos pacientes com diagnóstico mais tardio, observamos uma bexiga com paredes muito espessadas, contornos irregulares e formações pseudodiverticulares (“bexiga de esforço”).
O exame que permanece sendo utilizado para seu diagnóstico definitivo é a uretrocistografia miccional onde vemos um defeito de preenchimento linear, com dilatação proximal a estenose, geralmente na uretra prostática, com mudança abrupta de calibre na uretra peniana. É importante ressaltar que alguns radiologistas pediátricos mais experientes já realizam este diagnóstico por meio da ultrassonografia transperineal (com visualização direta da membrana). Nestes casos, a uretrocistografia miccional ainda permanece sendo necessária para investigação de refluxo vesicoureteral, achado que pode estar presente nestes pacientes.
O prognóstico destes pacientes varia conforme a época do diagnóstico. O prognóstico é bom naqueles doentes com detecção precoce e tratamento.
Referências bibliográficas:
Chudleigh P, Thilaganathan B, Chudleigh T. Obstetric ultrasound, how, why and when. Churchill Livingstone. (2004) ISBN:0443054711.
Entezami M, Albig M, Knoll U et-al. Ultrasound Diagnosis of Fetal Anomalies. Thieme. (2003) ISBN:1588902129.
Haller JO, Slovis TL, Joshi A. Pediatric radiology. Springer Verlag. (2005).
Incorreto
Resposta: b) Uretrocistografia miccional. Válvula de uretra posterior
Trata-se de uma uretrocistografia miccional, exame muito utilizado nos dias atuais, na radiologia pediátrica. Consiste na cateterização da uretra masculina ou feminina, com administração retrógrada de contraste iodado diluído, a fim de realizar o enchimento vesical. Quando paciente atinge sua capacidade máxima de repleção vesical, geralmente ocorre a micção, permitindo a adequada opacificação da uretra. Exame muito utilizado ainda para pesquisa de refluxo vesicoureteral e ainda para algumas patologias uretrais, como válvula de uretra posterior, duplicidade uretral, estenose uretral e outras.
A válvula de uretra posterior trata-se da causa mais comum de obstrução infravesical congênita. Afeta somente o sexo masculino e caracteriza-se pela presença de membranas congênitas que estão no segmento posterior da uretra.
Já na ultrassonografia obstétrica muitas vezes, esta alteração pode ser observada no bebê do sexo masculino, com dilatação pielocalicainal bilateral e megabexiga, com distensão da uretra prostática (aspecto em chave da bexiga).
Ao nascer, paciente é submetido em geral, a ultrassonografia de vias urinárias com presença de importante dilatação bilateral dos sistemas coletores/ ureteres e bexiga com paredes espessadas. Nos pacientes com diagnóstico mais tardio, observamos uma bexiga com paredes muito espessadas, contornos irregulares e formações pseudodiverticulares (“bexiga de esforço”).
O exame que permanece sendo utilizado para seu diagnóstico definitivo é a uretrocistografia miccional onde vemos um defeito de preenchimento linear, com dilatação proximal a estenose, geralmente na uretra prostática, com mudança abrupta de calibre na uretra peniana. É importante ressaltar que alguns radiologistas pediátricos mais experientes já realizam este diagnóstico por meio da ultrassonografia transperineal (com visualização direta da membrana). Nestes casos, a uretrocistografia miccional ainda permanece sendo necessária para investigação de refluxo vesicoureteral, achado que pode estar presente nestes pacientes.
O prognóstico destes pacientes varia conforme a época do diagnóstico. O prognóstico é bom naqueles doentes com detecção precoce e tratamento.
Referências bibliográficas:
Chudleigh P, Thilaganathan B, Chudleigh T. Obstetric ultrasound, how, why and when. Churchill Livingstone. (2004) ISBN:0443054711.
Entezami M, Albig M, Knoll U et-al. Ultrasound Diagnosis of Fetal Anomalies. Thieme. (2003) ISBN:1588902129.
Haller JO, Slovis TL, Joshi A. Pediatric radiology. Springer Verlag. (2005).
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Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).