Paciente 15 anos, sexo masculino, SIDA, por transmissão vertical, com má adesão ao tratamento. Internado por quadro de tosse e febre há 2 semanas, com piora evolutiva. CD4 no momento da admissão 44.
Realizou a tomografia computadorizada do tórax durante sua admissão (Figuras 1 e 2):
Com base no histórico e no exame, responda o Quiz PEBMED:
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Pergunta 1 de 2
1. Pergunta
Quais são os principais achados tomográficos?
Correto
Na tomografia, observamos a presença de áreas em vidro fosco bilateralmente. O padrão em vidro fosco é quando temos aumento homogêneo da atenuação no parênquima pulmonar sem obscurecer as imagens vasculares.
Incorreto
Na tomografia, observamos a presença de áreas em vidro fosco bilateralmente. O padrão em vidro fosco é quando temos aumento homogêneo da atenuação no parênquima pulmonar sem obscurecer as imagens vasculares.
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Diante dos achados de imagem e da história clínica, qual principal hipótese diagnóstica?
Correto
Pneumocystis jirovecii é uma causa comum de pneumonia em pacientes imunossuprimidos, especialmente naqueles infectados pelo HIV. Os sintomas frequentemente envolvem febre, dispneia e tosse seca.
Nas últimas décadas, com o advento da profilaxia da pneumocistose, o número de casos reduziu consideravelmente. No entanto, é um diagnóstico que deve ser considerado principalmente naqueles pacientes HIV positivos, na fase SIDA e com má adesão ao tratamento clínico.
A Tomografia computadorizada do tórax apresenta importante relevância no diagnóstico desta condição. No caso descrito observamos a presença de áreas em vidro fosco bilateralmente. O padrão em vidro fosco é quando temos aumento homogêneo da atenuação no parênquima pulmonar sem obscurecer as imagens vasculares.
Diante de uma história clínica adequada, o achado tomográfico de áreas em vidro fosco dispersas pelo parênquima associado a cistos pulmonares é muito sugestivo de pneumocistose.
Incorreto
Pneumocystis jirovecii é uma causa comum de pneumonia em pacientes imunossuprimidos, especialmente naqueles infectados pelo HIV. Os sintomas frequentemente envolvem febre, dispneia e tosse seca.
Nas últimas décadas, com o advento da profilaxia da pneumocistose, o número de casos reduziu consideravelmente. No entanto, é um diagnóstico que deve ser considerado principalmente naqueles pacientes HIV positivos, na fase SIDA e com má adesão ao tratamento clínico.
A Tomografia computadorizada do tórax apresenta importante relevância no diagnóstico desta condição. No caso descrito observamos a presença de áreas em vidro fosco bilateralmente. O padrão em vidro fosco é quando temos aumento homogêneo da atenuação no parênquima pulmonar sem obscurecer as imagens vasculares.
Diante de uma história clínica adequada, o achado tomográfico de áreas em vidro fosco dispersas pelo parênquima associado a cistos pulmonares é muito sugestivo de pneumocistose.
Referências:
Marchiori E, Pereira C.I.G.S, Moreira L.B.M, Capone D, Moraes H.P. Pneumocistose na síndrome da imunodeficiência adquirida: correlação da tomografia computadorizada de alta resolução com anatomopatologia. Radiol Bras 2001;34(6):317–321.
Hedieh K. Eslamy, Beverley Newman. Pneumonia in normal and immunocompromised children: an overview and update. Radiol Clin N Am 49 (2011) 895–920.
Marchiori E, Kavakama J, Capelozzi VL, Vabo KA, Damato SD. Pavimentação em mosaico: correlação da tomografia computadorizada de alta resolução com a anatomopatologia. Radiol Bras 2000;33:169-73.
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Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).