Criança de cinco anos apresenta deficiência congênita de raios centrais de mão direita.
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Quiz PEBMED
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Pergunta 1 de 2
1. Pergunta
Qual o nome dessa patologia?
Correto
Resposta: b) Ectrodactilia
Incorreto
Resposta: b) Ectrodactilia
-
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
A sua forma típica tem herança:
Correto
Resposta: a) Autossômica dominante
Mão em fenda
Definição
A mão em fenda pode ser chamada de hipoplasia central, mão em lagosta, ectrodactilia, oligodactilia ou cleft hand. É um defeito de formação longitudinal afetando os dedos centrais. Apresenta um espectro clínico (defeito de partes moles para ausência completa dos dedos) e a progressão da doença ocorre no sentido radial (os dedos mais ulnares estão preservados). Consiste na falha de indução dos raios centrais em vez da supressão.
Epidemiologia
Corresponde a 2,3 a 5,8% de todas as anomalias da mão, 0,23 de cada 10 mil nascimentos e 60% dos casos são masculinos e bilaterais.
Etiologia
Ocorre degeneração central da crista ectodermal apical, com preservação de duas porções radial e ulnar (exposição a substância teratogênica estaria associada). Condição hereditária com uma transmissão autossômica dominante, associada com diversas síndromes (mão em fenda e pé em fenda – SHSF; síndrome EEC – ectrodactilia, displasia ectodermal e lábio/palato em fenda).
Apresentação clínica
Há deformidade em fenda com forma de “V”; associada ou não a ausência de um ou mais dedos centrais (principalmente dedo médio, anular e indicador podem estar envolvidos). Sindactilia entre os dedos do lado da fenda é comum, sendo primeiro espaço comissural normalmente estreito. Dentro da fenda pode-se ter metacarpos e/ou ossos transversos, aumentando o espaço. Estruturas nervosas e musculotendinosas estão frequentemente ausentes.
Condições associadas
A maioria das deformidades é de natureza musculoesquelética, sendo o mais comum deformidades semelhantes nos pés. Pode haver anomalias outros sistemas como cardiopulmonar e geniturinário.
Classificação
Dois tipos (típica e atípica)
Tipo I (típica): Envolve ausência completa ou incompleta de um ou mais raios centrais (mais comum dedo médio) com fenda em “V” até metacarpos. Sindactilia completa e parcial entre indicador e polegar e anular e mínimo pode existir. Geralmente bilateral, com história familiar positiva, autossômica dominante. Pode ter anormalidade semelhante no pé. Sem protuberâncias nos dedos e associação com lábio leporino.
Tipo II (atípica): É mais grave, verdadeira mão em lagosta. A fenda vai até o nível dos metacarpianos centrais e geralmente é unilateral. Polegar e mínimo são hipoplásicos, não há história familiar, deformidades semelhantes nos pés ou associação com lábio leporino.
Tratamento
Deve-se ter uma harmonia entre função e estética (não deve ter detrimento da função por aparência). Na forma típica, o principal objetivo é liberar a comissura polegar-indicador, aumentando a função.
Indicações de cirurgia: Deformidade progressiva (por sindactilia ou ossos transversos), deficiência do primeiro espaço comissural, deformidade em fenda, ausência do polegar e os pés. São indicações de procedimento mais precoces: sindactilia entre dedos de tamanhos diferentes e retirada de ossos transversos com alargamento da fenda.
Manejo das deformidades progressiva: Remoção dos ossos transversos, release da sindactilia.
Manejo da deformidade em fenda: É necessária liberação do primeiro espaço comissural e fechamento da mão em fenda.
Manejo da ausência do polegar – A prioridade é a criação de um dedo radial, podendo ser o reposicionamento de um dedo radial, mudando do mesmo plano dos dedos ulnares, ou transplante toe-to-hand.Técnicas cirúrgicas importantes: Barsky, Snow e Littler, Saito, Miura e Komada e Ueba.
Referências bibliográficas:
- Green´s Operative Hand Surgery – WOLF, HOTCHKISS, PEDERSON, KOZIN, COHEN – 7th ed. – Elsevier – 2017
- Foto do acervo pessoal do autor
Incorreto
Resposta: a) Autossômica dominante
Mão em fenda
Definição
A mão em fenda pode ser chamada de hipoplasia central, mão em lagosta, ectrodactilia, oligodactilia ou cleft hand. É um defeito de formação longitudinal afetando os dedos centrais. Apresenta um espectro clínico (defeito de partes moles para ausência completa dos dedos) e a progressão da doença ocorre no sentido radial (os dedos mais ulnares estão preservados). Consiste na falha de indução dos raios centrais em vez da supressão.
Epidemiologia
Corresponde a 2,3 a 5,8% de todas as anomalias da mão, 0,23 de cada 10 mil nascimentos e 60% dos casos são masculinos e bilaterais.
Etiologia
Ocorre degeneração central da crista ectodermal apical, com preservação de duas porções radial e ulnar (exposição a substância teratogênica estaria associada). Condição hereditária com uma transmissão autossômica dominante, associada com diversas síndromes (mão em fenda e pé em fenda – SHSF; síndrome EEC – ectrodactilia, displasia ectodermal e lábio/palato em fenda).
Apresentação clínica
Há deformidade em fenda com forma de “V”; associada ou não a ausência de um ou mais dedos centrais (principalmente dedo médio, anular e indicador podem estar envolvidos). Sindactilia entre os dedos do lado da fenda é comum, sendo primeiro espaço comissural normalmente estreito. Dentro da fenda pode-se ter metacarpos e/ou ossos transversos, aumentando o espaço. Estruturas nervosas e musculotendinosas estão frequentemente ausentes.
Condições associadas
A maioria das deformidades é de natureza musculoesquelética, sendo o mais comum deformidades semelhantes nos pés. Pode haver anomalias outros sistemas como cardiopulmonar e geniturinário.
Classificação
Dois tipos (típica e atípica)
Tipo I (típica): Envolve ausência completa ou incompleta de um ou mais raios centrais (mais comum dedo médio) com fenda em “V” até metacarpos. Sindactilia completa e parcial entre indicador e polegar e anular e mínimo pode existir. Geralmente bilateral, com história familiar positiva, autossômica dominante. Pode ter anormalidade semelhante no pé. Sem protuberâncias nos dedos e associação com lábio leporino.
Tipo II (atípica): É mais grave, verdadeira mão em lagosta. A fenda vai até o nível dos metacarpianos centrais e geralmente é unilateral. Polegar e mínimo são hipoplásicos, não há história familiar, deformidades semelhantes nos pés ou associação com lábio leporino.
Tratamento
Deve-se ter uma harmonia entre função e estética (não deve ter detrimento da função por aparência). Na forma típica, o principal objetivo é liberar a comissura polegar-indicador, aumentando a função.
Indicações de cirurgia: Deformidade progressiva (por sindactilia ou ossos transversos), deficiência do primeiro espaço comissural, deformidade em fenda, ausência do polegar e os pés. São indicações de procedimento mais precoces: sindactilia entre dedos de tamanhos diferentes e retirada de ossos transversos com alargamento da fenda.
Manejo das deformidades progressiva: Remoção dos ossos transversos, release da sindactilia.
Manejo da deformidade em fenda: É necessária liberação do primeiro espaço comissural e fechamento da mão em fenda.
Manejo da ausência do polegar – A prioridade é a criação de um dedo radial, podendo ser o reposicionamento de um dedo radial, mudando do mesmo plano dos dedos ulnares, ou transplante toe-to-hand.Técnicas cirúrgicas importantes: Barsky, Snow e Littler, Saito, Miura e Komada e Ueba.
Referências bibliográficas:
- Green´s Operative Hand Surgery – WOLF, HOTCHKISS, PEDERSON, KOZIN, COHEN – 7th ed. – Elsevier – 2017
- Foto do acervo pessoal do autor
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