Paciente do sexo feminino, 29 anos, saudável, sem histórico de queda de cabelo, com Covid-19 confirmado laboratorialmente (apresentou sintomas leves sem hospitalização). Três meses após a infecção iniciou quadro de queda difusa do cabelo. Exames laboratoriais como hemograma, função renal, hepatograma, hormônios tireoidianos e dosagens de vitaminas estavam normais. O exame físico revelou perda de volume do cabelo, afinamento pronunciado e teste de tração do cabelo positivo (figura 1). Além da Covid‐19, a paciente não relatou outras intercorrências clínicas ou alterações no estilo de vida.
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1. Pergunta
Acerca da queda de cabelo relacionada à Covid-19, qual a alternativa correta?
Correto
Resposta: d) A paciente apresenta um quadro agudo e uma conduta expectante pode ser adotada, pela provável melhora em torno de seis meses.
Desde o surgimento do novo coronavírus, sinais e sintomas cutâneos no período pós-infeccioso tem sido descritos, sendo uma manifestação muito comum a queda de cabelo difusa (eflúvio telógeno), tanto após quadros leves quanto graves.
O eflúvio telógeno (TE) é uma das formas mais frequentes de queda de cabelo, e caracteriza-se por um acometimento difuso e não cicatricial dos folículos pilosos. Ocorre como consequência de uma mudança no ciclo capilar, com sincronização dos folículos na fase telógena (fase de queda, que dura aproximadamente três meses), podendo trazer importantes implicações psicológicas aos pacientes. Os quadros agudos são autolimitados com melhora em torno de seis meses, enquanto no TE crônico esse período é excedido.
Muitos gatilhos estão relacionados, como estresse, medicações, cirurgias, doenças endócrinas, dietas restritivas e estados febris. A infecção por Covid-19 é potencialmente um desses estressores, tanto fisiológico quanto psicossocial. Além disso, o TE causado por hidroxicloroquina, azitromicina e outros fármacos é uma possibilidade. Mais estudos são necessários acerca da prevalência e prognóstico do TE relacionado ao SARS‐CoV-2.
Referências bibliográficas:
- Mieczkowska K et al. Telogen effluvium: a sequela of COVID-19. Int J Dermatol. 2021 Jan;60(1):122-124. doi: 10.1111/ijd.15313. Epub 2020 Nov 23.
- Olds H et al. Telogen effluvium associated with COVID-19 infection. Dermatol Ther. 2021 Mar;34(2):e14761. doi: 10.1111/dth.14761. Epub 2021 Jan 14.
- Rizzeto G et al. Telogen effluvium related to post severe Sars-Cov-2 infection: Clinical aspects and our management experience. Dermatol Ther. 2021 Jan;34(1):e14547. doi: 10.1111/dth.14547. Epub 2020 Nov 23.
Incorreto
Resposta: d) A paciente apresenta um quadro agudo e uma conduta expectante pode ser adotada, pela provável melhora em torno de seis meses.
Desde o surgimento do novo coronavírus, sinais e sintomas cutâneos no período pós-infeccioso tem sido descritos, sendo uma manifestação muito comum a queda de cabelo difusa (eflúvio telógeno), tanto após quadros leves quanto graves.
O eflúvio telógeno (TE) é uma das formas mais frequentes de queda de cabelo, e caracteriza-se por um acometimento difuso e não cicatricial dos folículos pilosos. Ocorre como consequência de uma mudança no ciclo capilar, com sincronização dos folículos na fase telógena (fase de queda, que dura aproximadamente três meses), podendo trazer importantes implicações psicológicas aos pacientes. Os quadros agudos são autolimitados com melhora em torno de seis meses, enquanto no TE crônico esse período é excedido.
Muitos gatilhos estão relacionados, como estresse, medicações, cirurgias, doenças endócrinas, dietas restritivas e estados febris. A infecção por Covid-19 é potencialmente um desses estressores, tanto fisiológico quanto psicossocial. Além disso, o TE causado por hidroxicloroquina, azitromicina e outros fármacos é uma possibilidade. Mais estudos são necessários acerca da prevalência e prognóstico do TE relacionado ao SARS‐CoV-2.
Referências bibliográficas:
- Mieczkowska K et al. Telogen effluvium: a sequela of COVID-19. Int J Dermatol. 2021 Jan;60(1):122-124. doi: 10.1111/ijd.15313. Epub 2020 Nov 23.
- Olds H et al. Telogen effluvium associated with COVID-19 infection. Dermatol Ther. 2021 Mar;34(2):e14761. doi: 10.1111/dth.14761. Epub 2021 Jan 14.
- Rizzeto G et al. Telogen effluvium related to post severe Sars-Cov-2 infection: Clinical aspects and our management experience. Dermatol Ther. 2021 Jan;34(1):e14547. doi: 10.1111/dth.14547. Epub 2020 Nov 23.
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