Correto
Este paciente apresenta uma lesão bastante característica de lúpus discoide com atrofia, cor eritematoviolácea, ausência de pelos na região e local de grande fotossensibilidade. Vocês sabem os tipos de lúpus eritematoso cutâneo?
O lúpus eritematoso é uma doença autoimune, multissistêmica que é caracterizada pela produção de autoanticorpos contra vários constituintes celulares. A pele é um dos órgãos que é afetado de forma mais variável e apresenta lesões que entram como critérios diagnósticos, como: lúpus discoide, rash malar, fotossensibilidade e alopecia. Existe uma classificação para formas cutâneas de lúpus eritematoso:
LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO CRÔNICO
Também conhecido como LECC, é a mais comum em mulheres com pico de incidência na quarta década de vida. A forma mais comum de LECC é o lúpus discoide (LED), que é caracterizado por manchas ou pápulas eritematosas e bem definidas. Geralmente durante a sua evolução essas lesões tornam-se mais infiltradas e confluentes, podendo se estender para o interior do folículo piloso. São lesões crônicas, persistentes e quando regridem deixam áreas CICATRICIAIS (uma característica muito importante do LED). Locais comuns de serem acometidos são: ouro cabeludo, pavilhão auricular, tórax anterior e parte superior dos bracos. Na face: sobrancelhas, pálpebras, nariz e malar estão frequentemente envolvidas.
Quando as lesões de LED ultrapassam a região abaixo do pescoço são classificadas em lúpus eritematoso disseminado, com maior probabilidade de compor a forma sistêmica do lúpus.
LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO SUBAGUDO
Esta é a forma mais agressiva. Alguns fatores são desencadeadores do lúpus cutâneo subagudo (LECSA), como: luz ultravioleta, infecções, metais pesados, tabaco, alimentos, medicamentos como hidroclorotiazida, anti-histamínicos, bloqueadores do canal de cálcio, contraceptivos orais e estrógenos. Há duas variantes do LECSA: a papuloescamosa e a forma anular. A erupção geralmente é fotossensível. Na forma papuloescamosa as lesões progridem e confluem formando placas psoriasiformes. Na forma anular, ocorre progressão periférica das lesões com eritema e fina descamação na borda. Pode também ocorrer hipopigmentação central e arranjos policíclicos.
LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO AGUDO
O comprometimento cutâneo no lúpus eritematoso sistêmico (LES) é bastante comum, podendo ocorrer em até 80% dos pacientes durante a evolução da doença. A forma aguda de lúpus eritematoso cutâneo se apresenta como o famoso rash malar, fotossensibilidade e o lúpus eritematoso bollhoso.
Rash Malar: Eritema na região malar e dorso nasal com aspecto em asa de borboleta. Pode ser precipitada pelo sol, sendo o edema local frequente.
Fotossensibilidade: São pápulas ou placas eritematosas podendo ter uma cor violácea, não pruriginosas que ocorrem em áreas expostas ao sol, como a face, região do decote, braços e dorso das mãos, por exemplo.
Lúpus Eritematoso Bolhoso: É uma lesão de difícil diagnóstico, já que existem outras doenças bolhosas muito semelhantes na dermatologia. Se apresentam como bolhas principalmente na face, pescoço e tronco. Para o seu diagnóstico é importante o exame histopatológico da bolha e o quadro clínico.
Incorreto
Este paciente apresenta uma lesão bastante característica de lúpus discoide com atrofia, cor eritematoviolácea, ausência de pelos na região e local de grande fotossensibilidade. Vocês sabem os tipos de lúpus eritematoso cutâneo?
O lúpus eritematoso é uma doença autoimune, multissistêmica que é caracterizada pela produção de autoanticorpos contra vários constituintes celulares. A pele é um dos órgãos que é afetado de forma mais variável e apresenta lesões que entram como critérios diagnósticos, como: lúpus discoide, rash malar, fotossensibilidade e alopecia. Existe uma classificação para formas cutâneas de lúpus eritematoso:
LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO CRÔNICO
Também conhecido como LECC, é a mais comum em mulheres com pico de incidência na quarta década de vida. A forma mais comum de LECC é o lúpus discoide (LED), que é caracterizado por manchas ou pápulas eritematosas e bem definidas. Geralmente durante a sua evolução essas lesões tornam-se mais infiltradas e confluentes, podendo se estender para o interior do folículo piloso. São lesões crônicas, persistentes e quando regridem deixam áreas CICATRICIAIS (uma característica muito importante do LED). Locais comuns de serem acometidos são: ouro cabeludo, pavilhão auricular, tórax anterior e parte superior dos bracos. Na face: sobrancelhas, pálpebras, nariz e malar estão frequentemente envolvidas.
Quando as lesões de LED ultrapassam a região abaixo do pescoço são classificadas em lúpus eritematoso disseminado, com maior probabilidade de compor a forma sistêmica do lúpus.
LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO SUBAGUDO
Esta é a forma mais agressiva. Alguns fatores são desencadeadores do lúpus cutâneo subagudo (LECSA), como: luz ultravioleta, infecções, metais pesados, tabaco, alimentos, medicamentos como hidroclorotiazida, anti-histamínicos, bloqueadores do canal de cálcio, contraceptivos orais e estrógenos. Há duas variantes do LECSA: a papuloescamosa e a forma anular. A erupção geralmente é fotossensível. Na forma papuloescamosa as lesões progridem e confluem formando placas psoriasiformes. Na forma anular, ocorre progressão periférica das lesões com eritema e fina descamação na borda. Pode também ocorrer hipopigmentação central e arranjos policíclicos.
LÚPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO AGUDO
O comprometimento cutâneo no lúpus eritematoso sistêmico (LES) é bastante comum, podendo ocorrer em até 80% dos pacientes durante a evolução da doença. A forma aguda de lúpus eritematoso cutâneo se apresenta como o famoso rash malar, fotossensibilidade e o lúpus eritematoso bollhoso.
Rash Malar: Eritema na região malar e dorso nasal com aspecto em asa de borboleta. Pode ser precipitada pelo sol, sendo o edema local frequente.
Fotossensibilidade: São pápulas ou placas eritematosas podendo ter uma cor violácea, não pruriginosas que ocorrem em áreas expostas ao sol, como a face, região do decote, braços e dorso das mãos, por exemplo.
Lúpus Eritematoso Bolhoso: É uma lesão de difícil diagnóstico, já que existem outras doenças bolhosas muito semelhantes na dermatologia. Se apresentam como bolhas principalmente na face, pescoço e tronco. Para o seu diagnóstico é importante o exame histopatológico da bolha e o quadro clínico.