No dia 10 de setembro é oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Sabe-se que o suicídio é um problema de saúde pública, que causa mortalidade em todo mundo, principalmente em indivíduos jovens.
O suicídio (do latim sui, “próprio”, e caedere, “matar”) é o ato intencional de matar a si mesmo. Pensar em suicídio é se entregar a uma busca incansável dos porquês.¹ Considerado como um desfecho complexo e multidimensional, decorre de diversos fatores. Sendo assim, é esperado a associação entre diversas psicopatologias e suicídio. Dentre os diagnósticos psiquiátricos associados ao suicídio, a depressão vem se destacando. Analise as afirmativas I, II, III, e IV:
I – A depressão pode ser compreendida como: o abatimento doloroso, o fim do interesse pelo mundo exterior, a ausência da capacidade de amar, inibição do movimento e o refreamento da autoestima que se expressa em auto recriminações e pelo desprezo de si e pode chegar a uma delirante expectativa de punição. Por isso, podemos entender que a depressão aumenta o risco para o suicídio.
II – O suicídio, não pode ser diagnosticado como um sintoma da depressão. Pode ser recurso que incide sobre as pessoas deprimidas. O que já sabemos é que, apenas podemos considerar todos os suicidas deprimidos se a tendência do suicídio for estipulada como uma condição por si só suficiente para o diagnóstico da depressão.
III – A depressão possui algumas características neurobiológicas que podem provocar o comportamento suicida. É possível que os níveis de serotonina estejam baixos em pessoas suicidas. A serotonina é um neurotransmissor que atua no cérebro como regulador das funções do corpo, tais como: humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade à dor, movimentos e funções intelectuais.
IV – Há benefícios na promoção de programas de prevenção e cuidado para pessoas com depressão, isso pode evitar que sintomas levem a pessoa ao ponto de resultar em suicídio. O conjunto de sintomas manifestados em quadros clínicos da depressão, podem se constituírem como risco de suicídio, principalmente os relativos a: auto-estima, desesperança, pensamentos de morte, e as tentativas de efetivação do suicidio.