Paciente de 38 anos, hígida, apresenta a seguinte lesão na fronte e região malar da face, presente há anos.
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Figura 1: mácula acastanhada de formato irregular em fronte.
Acerca do tratamento da condição acima, qual das afirmativas abaixo é verdadeira?
Correto
Resposta: a) A hidroquinona ainda é uma medicação bem consolidada.
O melasma é um uma hipermelanose comum que afeta a qualidade de vida de muitos indivíduos, principalmente mulheres. Caracteriza-se por manchas acastanhadas assimétricas em áreas fotoexpostas, geralmente na face. Sua etiologia ainda não foi completamente esclarecida, mas exposição solar crônica, fatores hormonais e genéticos tem um papel relevante.
O tratamento da condição ainda é um desafio, pois as exacerbações são frequentes mesmo após um clareamento de sucesso. A fotoproteção é a primeira medida a ser adotada, sendo preferidos os fotoprotetores com cor pela proteção adicional contra a luz visível.
Os despigmentantes tópicos são a primeira opção terapêutica, e a hidroquinona ainda é o agente mais consolidado. A fórmula tríplice combina hidroquinona, tretinoína e flucinolona, potencializando sua ação clareadora devido ao efeito antienvelhecimento e anti-inflamatório associado. No entanto, a ocronose exógena e a despigmentação permanente são potenciais efeitos colaterais do uso contínuo da hidroquinona, e alternar seu uso com agentes tópicos alternativos (omo niacinamida, ácido azeláico , ácido tranexâmico, cisteamina e ácido kójico) tem revelado maior segurança.
Agentes orais também vem sendo muito utilizadas, como o ácido tranexâmico, que inibe a vascularização e inflamação da pele (fatores implicados na patogênese do melasma). Antioxidantes orais como a luteína e o Polypodium leucotomos são adjuvantes na fotoproteção e no clareamento de manchas.
Procedimentos como o peeling químico superficial e lasers são opções para pacientes que não respondem isoladamente aos agentes tópicos. Os lasers de picossegundos transferem a mesma energia com menor transferência de calor para os tecidos adjacentes, oferecendo maior segurança e menor risco de hiperpigmentação pós-inflamatória.
Referências bibliográficas:
- Passeron T. Melasma, a photoaging disorder. Pigment Cell Melanoma Res. 2018 Jul;31(4):461-465.
- Kwon SH. Melasma: updates and perspectives.
- Sarkar R. Future therapies in melasma: WHat lies ahead? Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2020 Jan-Feb;86(1):8-17.
Incorreto
Resposta: a) A hidroquinona ainda é uma medicação bem consolidada.
O melasma é um uma hipermelanose comum que afeta a qualidade de vida de muitos indivíduos, principalmente mulheres. Caracteriza-se por manchas acastanhadas assimétricas em áreas fotoexpostas, geralmente na face. Sua etiologia ainda não foi completamente esclarecida, mas exposição solar crônica, fatores hormonais e genéticos tem um papel relevante.
O tratamento da condição ainda é um desafio, pois as exacerbações são frequentes mesmo após um clareamento de sucesso. A fotoproteção é a primeira medida a ser adotada, sendo preferidos os fotoprotetores com cor pela proteção adicional contra a luz visível.
Os despigmentantes tópicos são a primeira opção terapêutica, e a hidroquinona ainda é o agente mais consolidado. A fórmula tríplice combina hidroquinona, tretinoína e flucinolona, potencializando sua ação clareadora devido ao efeito antienvelhecimento e anti-inflamatório associado. No entanto, a ocronose exógena e a despigmentação permanente são potenciais efeitos colaterais do uso contínuo da hidroquinona, e alternar seu uso com agentes tópicos alternativos (omo niacinamida, ácido azeláico , ácido tranexâmico, cisteamina e ácido kójico) tem revelado maior segurança.
Agentes orais também vem sendo muito utilizadas, como o ácido tranexâmico, que inibe a vascularização e inflamação da pele (fatores implicados na patogênese do melasma). Antioxidantes orais como a luteína e o Polypodium leucotomos são adjuvantes na fotoproteção e no clareamento de manchas.
Procedimentos como o peeling químico superficial e lasers são opções para pacientes que não respondem isoladamente aos agentes tópicos. Os lasers de picossegundos transferem a mesma energia com menor transferência de calor para os tecidos adjacentes, oferecendo maior segurança e menor risco de hiperpigmentação pós-inflamatória.
Referências bibliográficas:
- Passeron T. Melasma, a photoaging disorder. Pigment Cell Melanoma Res. 2018 Jul;31(4):461-465.
- Kwon SH. Melasma: updates and perspectives.
- Sarkar R. Future therapies in melasma: WHat lies ahead? Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2020 Jan-Feb;86(1):8-17.
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