O câncer de pele é a neoplasia mais frequente em humanos, sendo os três subtipos mais comuns o carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular (CEC) e melanoma. O câncer de pele não melanoma tem maior incidência e letalidade baixa. Já o melanoma é responsável por apenas 2% dos cânceres de pele, porém tem pior prognóstico, causando a maioria das mortes. Apesar do potencial de gravidade, se o diagnóstico do melanoma for em estágio precoce a possibilidade de cura é superior a 90%.
Os indivíduos de maior risco são aqueles de pele clara, história familiar de câncer de pele e exposição crônica ao sol. Como medidas de prevenção é importante citar o uso adequado do protetor solar, além de roupas, chapéus e óculos apropriados. . O filtro solar deve ser usado diariamente a partir dos seis meses de vida, mesmo em dias nublados e em ambientes fechados, e idealmente deve ser reaplicado a cada duas horas em caso de exposição solar intensa.
Devemos suspeitar de lesões friáveis, de difícil cicatrização, assimétricas, com múltiplas cores, diâmetro superior a 5 mm, com bordas elevadas e com alterações evolutivas no aspecto. O diagnóstico é através da dermatoscopia seguida de biópsia de pele com análise histopatológica. A exérese com margem é o tratamento de escolha, e em casos avançados associa-se a imunoterapia, quimioterapia e/ou radioterapia.
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