Quiz: Você reconhece essa lesão?

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Confira a imagem da lesão:

Quiz 1/

A lesão abaixo é conhecida como:

Comentários

Dedo em martelo

  • Perda de continuidade do tendão extensor terminal com déficit de extensão da IFD com ou sem hiperextensão compensatória da IFP (deformidade em pescoço de cisne).
  • É classificado em lesão de partes moles (ruptura do tendão) ou lesão óssea (avulsão do fragmento ósseo)

Mecanismo de trauma

  • Lesão aberta ou fechada
  • Mais comum: flexão súbita da IFD
  • Menos comum: trauma em hiperextensão da IFD (fratura extensa da base da falange)

Epidemiologia

  • Mais comum em homens
  • Ocorre principalmente em mínimo, anular e médio
  • Mais comum na mão dominante
  • Pode existir uma predisposição familiar
  • Descrito na literatura como presente a partir dos onze anos de idade.

Classificação

Cronológica

  • Aguda: até quatro semanas
  • Crônica: acima de quatro semanas

Classificação de Doyle

  • Pode ser classificado em quatro tipos.
  • Mais comum é o tipo I

Tipos

I) Lesão fechada sem ou com pequena avulsão óssea
II) Lesão aberta (laceração)
III) Lesão aberta mais profunda, envolvendo perda cutânea e lesão tendinosa
IV) Fratura de Mallet

  • a) Lesão na placa fisária (crianças)
  • b) Fragmento da fratura acometendo de 20-50% da superfície articular (adulto)
  • c) Fragmento da fratura acometendo > 50% da superfície articular (adulto)

Manejo das lesões agudas de tipo I de Doyle

  • A maioria dos autores recomenda a imobilização da IFD em completa extensão por seis a oito semanas, seguido por desmame progressivo da imobilização.
  • Atualmente, sabe-se que não há necessidade de imobilização em flexão da IFP para se obter a aproximação das bordas do tendão.

Manejo das lesões abertas tipo II e III de Doyle

  • Abordadas com desbridamento e sutura, sendo que as lesões tipo III podem necessitar de algum procedimento de cobertura, com ou sem enxertia de tendão.

Manejo das lesões do tipo IV de Doyle

  • Fraturas transepifisárias – Fraturas de Seymour
  • Tendão extensor fixado na epífise; tendão flexor fixado na metáfise
  • A maioria das fraturas localizam-se 1 a 2 mm distal a placa fisária
  • Recomenda-se a fixação da fratura com fio de kirschner longitudinal
  • Alto potencial de exposição (avaliar bem o leito ungueal)

Tratamento dos grandes fragmentos ósseos ainda é controverso

  • Há autores que recomendam tratamento conservador até em caso de subluxação

Tratamento cirúrgico

  • Fechado ou aberto (esse associado a dificuldade técnica)
  • Técnica fechada com bloqueio em extensão (Ishiguro) mantido por quatro a seis semanas.

Referências bibliográficas:

  • Green´s Operative Hand Surgery – WOLF, HOTCHKISS, PEDERSON, KOZIN, COHEN – 7th ed. – Elsevier – 2017
  • Foto retirada do acervo do autor

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