Fratura de Bennett – Fratura articular da base do MTC (articular parcial)
- Apresenta um único fragmento, localizado volar ulnar, de formato piramidal, mantido pelo ligamento oblíquo anterior (trapézio para o ligamento).
– Restante da base luxa para dorsal, radial, proximal (ação do abdutor longo do polegar);
– O ligamento oblíquo anterior superficial e o ligamento colateral ulnar não são estabilizadores primários. Ligamento oblíquo anterior profundo (“beak ligament”) é o estabilizador principal.
- Mecanismo de trauma: trauma axial com metacarpo semifletido;
- Corresponde a fratura luxação;
- O MTC distal faz adução e supinação pelo adutor do polegar, ao mesmo tempo que o abdutor longo do polegar traciona radial e proximalmente o metacarpo.
– Desvio: encurtamento – abdutor longo do polegar; adução/supinação – adutor do polegar.
- Manobra de Wagner – tração axial, pronação do polegar e extensão do polegar;
- Não há consenso do tratamento, sendo que a maioria dos autores orienta redução fechada e pinagem ou redução aberta e fixação interna.
– Quando o fragmento articular de Bennett é menor que 15 a 20% da superfície articular o autor prefere redução fechada e pinagem percutânea da articulação;
– A redução aberta é feita quando fragmento é irredutível, sendo feita a incisão da Wagner.
Referências bibliográficas:
- Green´s Operative Hand Surgery – WOLF, HOTCHKISS, PEDERSON, KOZIN, COHEN – 7th ed. – Elsevier – 2017.
- Foto retirada do acervo do autor.