Retalho de avanço em V-Y
- Comumente utilizado para cobrir defeitos na ponta do dedo, podendo ser simples na linha média (Atasoy) ou duplo lateral (Kutler)
- Se foi perdida uma porção de pele mais volar do que dorsal, um retalho local pouco provavelmente irá prover uma cobertura adequada, e um retalho tenar ou cross-finger pode ser necessário.
- Se a perda é a mesma, ou se é maior dorsal, um retalho em V-Y pode ser usado, oriundo de uma pele que ainda não está lesionada.
- Há três fatos que devem ser lembrados no retalho V-Y para que ele seja elevado com sucesso
– Mais problemas estão associados com a mobilização inadequada do que a mobilização excessiva
- O retalho deve ser avançado de forma fácil sobre a lesão.
– Apenas nervos e vasos precisam estar intactos
– Os vasos e nervos da polpa são delgados e elásticos e não vão resistir a um grande movimento do retalho.
- Dessa forma, qualquer tecido que impeça o movimento pode ser rompido sem medo.
- No retalho de Atasoy, o ápice do V deve estar na prega de flexão da IFD.
– A base do triângulo deve ter a largura do leito ungueal.
- O retalho lateral de Kutler apresenta apenas um feixe neurovascular para ser protegido em cada retalho.
– O uso desse retalho deve ser limitado, no entanto, uma vez que ele leva a cicatrização significativa da ponta do dedo e são raramente indicados na prática clínica.
Referências bibliográficas:
- Green´s Operative Hand Surgery – WOLF, HOTCHKISS, PEDERSON, KOZIN, COHEN – 7th ed. – Elsevier – 2017
- Foto retirada do acervo do autor