“Saúde como vetor de desenvolvimento: estratégias para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde e desafios contemporâneos para a pesquisa em saúde” foi o tema da reunião realizada, na semana passada, pelo Ministério da Saúde em cooperação com a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Nísia Trindade reforçou a importância da união interministerial, que reuniu representantes do governo, da comunidade científica, indústria, movimentos sociais e profissionais da saúde, para um entre a saúde e a inovação representa uma aliança pela ciência, já que abre diálogo sobre os desafios da pesquisa.
“Trata-se de um projeto de país que precisa da ciência e tecnologia para ter autonomia no campo da produção, do desenvolvimento científico e da inovação em saúde. Então, somos parte desse projeto também”, reiterou a ministra da Saúde.
Valorização
O secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics) destacou o papel da iniciativa como um símbolo do retorno à valorização da ciência na pasta da Saúde, que teve investimento recorde no ano passado.
“Essa ciência, tecnologia e inovação devem servir a um projeto de país que seja justo e sustentável. Isto dialoga completamente com a área de saúde. Não há justiça ou sustentabilidade sem uma saúde forte”, enfatizou Carlos Gadelha.
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O evento – que representa o início das discussões para a organização da 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (CNCTIS), prevista para 2025 – apresentou quatro palestras com assuntos importantes para a discussão atual no setor:
- Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS);
- A saúde pública e global;
- As doenças e populações negligenciadas;
- Novas terapias que se baseiam em tecnologias inovadoras.
O evento também contou com participação de representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi), dentre outros.