Sistema Único de Saúde: quais foram as novidades de 2023?

O SUS faz parte da realidade da prática médica brasileira. Revisite conteúdos sobre o tema que foram publicados este ano no Portal.

O que os nossos leitores andam consumindo sobre o Sistema Único de Saúde (SUS)? Novos medicamentos, orientações e condições de trabalho: confira uma breve seleção de conteúdos sobre o SUS, publicados em 2023 no Portal, e fique por dentro de novidades da prática médica.

1.Novo medicamento para hepatite C é incorporado no SUS

Um novo medicamento para o retratamento da hepatite C crônica (HCV) foi incorporado no SUS em pacientes com ou sem cirrose compensada. Trata-se da combinação de três antivirais (Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir). O Brasil é um dos primeiros países a adotarem a nova tecnologia.

2. Orientação do Ministério da Saúde sobre laqueadura e vasectomia no SUS

A idade mínima para os procedimentos, tanto para mulheres quanto para homens passa para 21 anos. Além disso, haverá um prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação de vontade e o ato cirúrgico. Também não é mais necessário o consentimento expresso de ambos os cônjuges para a realização de laqueadura tubária ou vasectomia.

3. SUS vai receber R$ 160 milhões para pesquisas focadas nas necessidades da Saúde

O Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS), que funciona incentivando pesquisas focadas nas necessidades do Sistema Único de Saúde, irá receber um novo aporte de verba pública para iniciar ou manter pesquisas em 2024.

4. IBGE alerta que atenção primária no SUS precisa melhorar atendimento às crianças

Dados do IBGE alertam que a APS a crianças, do SUS, precisa de melhorias em relação ao atendimento, segundo os responsáveis cujos filhos receberam algum atendimento em 2022. Em escala de 0 a 10, a nota atribuída no Brasil foi 5,7. O escore é inferior a 6,6, considerado, na avaliação, o padrão mínimo de qualidade.

5. Competição com a rede privada e condições de trabalho afastam residentes do SUS

Dados da pesquisa Demografia Médica 2023 indicam que menos de um quarto dos médicos do país trabalham unicamente no SUS, sendo especialistas ou não. 24,6% dos  entrevistados, após o prazo de um ano de residência, afirmaram trabalhar na maior parte do tempo ou integralmente no SUS. Cinco anos depois, esse percentual caiu 12%.

 

 

 

 

 

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