Em abril, é celebrado o mês de Conscientização do Transtorno Espectro Autista (TEA). A data visa a difusão de informações sobre o transtorno de modo a reduzir a discriminação, assim como auxilia no diagnóstico precoce, melhorando o prognóstico. Saiba mais sobre como o Whitebook Clinical Decision define este transtorno.
O TEA é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais comuns na infância e engloba dificuldades persistentes na interação social e na comunicação, assim como padrões de comportamento, interesses ou atividades restritos e repetitivos.
Leia também: Prevalência do autismo em crianças
Apresentação clínica
Confira um trecho, do Whitebook, sobre a apresentação clínica do TEA:
- A apresentação clínica pode ser bem diversa, desde sintomas bem evidentes até características sutis.
- A idade de início dos sintomas pode variar. Em geral, o quadro é reconhecido aproximadamente com dois anos de idade, mas em casos graves pode ser suspeitado antes de 12 meses e em casos leves pode haver demora no diagnóstico.
- Conforme o nome “espectro” sugere, existem formas variadas de apresentação do quadro. Algumas crianças podem apresentar sintomas desde um ano de idade e outras podem ter desenvolvimento normal até que haja uma estagnação ou regressão dos marcos de desenvolvimento da linguagem. Essa regressão pode ocorrer de forma gradual ou abrupta.
- Os sintomas são agrupados, principalmente, em dificuldade na comunicação e interação social, comportamento, interesses e atividades restritas e repetitivas. Os sintomas devem estar presentes no início da infância, evoluir com limitação e dificuldades no dia a dia e ficar bem revelados a partir do momento que as demandas sociais excederem as capacidades do indivíduo.
Em geral, a avaliação médica é motivada inicialmente por atraso na linguagem. Estima-se que uma em cada 160 crianças tenha TEA e verifica-se ainda uma associação frequente com outras comorbidades como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, depressão, bipolaridade, epilepsia, déficit intelectual e transtorno de ansiedade; sendo que 40% dos autistas têm dois ou mais transtornos mentais comórbidos.
O seu diagnóstico demanda a capacitação dos profissionais e o maior reconhecimento da população sobre sinais de alerta. Sabe-se, por exemplo, que a aceitação do diagnóstico por parte dos pais é mais difícil quando associado ao desconhecimento sobre a síndrome e varia a depender da forma como a notícia é recebida.
Quer saber mais sobre o Transtorno do Espectro Autista? Acesse agora no Whitebook!
Basta seguir este caminho após abrir o WB no seu navegador ou pelo app: Condutas Pediátricas Doenças Neurológicas Transtorno do Espectro Autista!