Transtorno do Espectro Autista (TEA): conheça a abordagem no Whitebook!

Estima-se que uma em cada 160 crianças tenha TEA e verifica-se ainda uma associação frequente com outras comorbidades psiquiátricas.

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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Em abril, é celebrado o mês de Conscientização do Transtorno Espectro Autista (TEA). A data visa a difusão de informações sobre o transtorno de modo a reduzir a discriminação, assim como auxilia no diagnóstico precoce, melhorando o prognóstico. Saiba mais sobre como o Whitebook Clinical Decision define este transtorno. 

O TEA é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais comuns na infância e engloba dificuldades persistentes na interação social e na comunicação, assim como padrões de comportamento, interesses ou atividades restritos e repetitivos.  

Leia também: Prevalência do autismo em crianças

Apresentação clínica

Confira um trecho, do Whitebook, sobre a apresentação clínica do TEA:

  • A apresentação clínica pode ser bem diversa, desde sintomas bem evidentes até características sutis.
  • A idade de início dos sintomas pode variar. Em geral, o quadro é reconhecido aproximadamente com dois anos de idade, mas em casos graves pode ser suspeitado antes de 12 meses e em casos leves pode haver demora no diagnóstico.
  • Conforme o nome “espectro” sugere, existem formas variadas de apresentação do quadro. Algumas crianças podem apresentar sintomas desde um ano de idade e outras podem ter desenvolvimento normal até que haja uma estagnação ou regressão dos marcos de desenvolvimento da linguagem. Essa regressão pode ocorrer de forma gradual ou abrupta.
  • Os sintomas são agrupados, principalmente, em dificuldade na comunicação e interação social, comportamento, interesses e atividades restritas e repetitivas. Os sintomas devem estar presentes no início da infância, evoluir com limitação e dificuldades no dia a dia e ficar bem revelados a partir do momento que as demandas sociais excederem as capacidades do indivíduo.

Em geral, a avaliação médica é motivada inicialmente por atraso na linguagem. Estima-se que uma em cada 160 crianças tenha TEA e verifica-se ainda uma associação frequente com outras comorbidades como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, depressão, bipolaridade, epilepsia, déficit intelectual e transtorno de ansiedade; sendo que 40% dos autistas têm dois ou mais transtornos mentais comórbidos.  

O seu diagnóstico demanda a capacitação dos profissionais e o maior reconhecimento da população sobre sinais de alerta. Sabe-se, por exemplo, que a aceitação do diagnóstico por parte dos pais é mais difícil quando associado ao desconhecimento sobre a síndrome e varia a depender da forma como a notícia é recebida.  

Quer saber mais sobre o Transtorno do Espectro Autista? Acesse agora no Whitebook! 

Basta seguir este caminho após abrir o WB no seu navegador ou pelo app: Icone de proximo Condutas Pediátricas Icone de proximo Doenças Neurológicas Icone de proximo Transtorno do Espectro Autista!

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Referências bibliográficas: Ícone de seta para baixo
  • PAHO. Transtorno do espectro autista. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/ transtorno-do-espectro-autista
  • Salgado NDM, Pantoja JC, Viana RPF, Pereira RGV. Autism Spectrum Disorder in Children: A Systematic Review of the Increasing Incidence and Diagnosis. RSD [Internet]. 2022Oct.16 [cited 2023Apr.4];11(13):e512111335748.
  • Almeida SSA, Mazete BPGS, Brito AR, Vasconcelos MM. Transtorno do espectro autista. Resid Pediatr. 2018;8(0 Supl.1):72-78 
  • Siqueira BNL, Prazeres ÁCLF, Maia AMLR. Os desafios do transtorno do espectro autista: da suspeita ao diagnóstico. Resid Pediatr. 2022;12(2): 
  • Pinto RNM, Torquato IMB, Collet N, Reichert APS, Souza Neto VL, Saraiva AM. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Rev Gaúcha Enferm. 2016 set;37(3):e61572