O tremor é uma queixa bastante comum nos ambulatórios de Neurologia, assim como de outras especialidades, devido ao receio de ser algo mais grave e incapacitante, que pode prejudicar a qualidade de vida. O tremor essencial costuma aparecer com o avançar da fase adulta e não tem fisiopatologia bem estabelecida.
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Neste episódio, Jhonatan Felipe Ferreira, residente em Neurologia e editor-médico assistente do Whitebook, fala sobre o manejo e o que você precisa ficar atento nos casos de tremor essencial.
A oscilação rítmica de uma parte do corpo decorre de contrações de músculos antagonistas, podendo ser síncronas ou alternantes. É um dos distúrbios de movimento mais comuns, podendo ser classificado quanto a etiologia, fenomenologia, frequência e localização. O tremor essencial, o tipo mais comum, afeta entre 0,4-6,3% da população mundial.
Abordagem diagnóstica do tremor essencial
Critérios diagnósticos centrais: Tremor bilateral de ação em mãos e braços (sem tremor de repouso), sem outros sintomas neurológicos (exceto fenômeno de roda denteada), que pode estar associado a tremor da cabeça sem distonia associada, voz ou membros inferiores.
Critérios diagnósticos secundários: Duração maior que três anos, história familiar positiva, melhora com uso de bebida alcoólica.
Critérios de exclusão: Outros sinais neurológicos, parkinsonismo, ataxia, distonia, presença de causa conhecida de tremor fisiológico exacerbado, história ou evidência clínica de tremor psicogênico, início abrupto ou deterioração lenta, tremor ortostático primário, tremor isolado de voz, língua, mento, membros inferiores, função específica ou postura específica.
Devem ser realizados testes laboratoriais de rotina para excluir causas comuns tratáveis de tremor fisiológico, incluindo eletrólitos (particularmente, cálcio sérico ) e um teste de função tireoidiana.
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Saiba mais sobre tremor conferindo o episódio completo do podcast do Whitebook. Ouça abaixo!
2 abr. 2024 
1 min. 
