Quiz: tosse, febre e dispneia – qual o diagnóstico?
Paciente procura um serviço de emergência com queixa de dispneia progressiva, associada à tosse seca, principalmente à noite, febre baixa, fadiga e perda ponderal.
Paciente procura um serviço de emergência com queixa de dispneia progressiva, há mais de duas semanas, associada à tosse seca, principalmente à noite, febre baixa, fadiga e perda ponderal (7 kg em 2 meses). Qual o diagnóstico? Responda nosso quiz e teste seus conhecimentos!
Quiz
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Paciente do sexo masculino, 50 anos, natural do Rio de Janeiro, procurou um serviço de emergência com queixa de dispneia progressiva, há mais de duas semanas, associada à tosse seca, principalmente à noite, febre baixa, fadiga e perda ponderal (7 kg em 2 meses). Em relação à história pregressa, o paciente relata ser usuário de drogas endovenosas e tabagista 40 maços-ano.
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Pergunta 1 de 3
1. Pergunta
Paciente do sexo masculino, 50 anos, natural do Rio de Janeiro, procurou um serviço de emergência com queixa de dispneia progressiva, há mais de duas semanas, associada à tosse seca, principalmente à noite, febre baixa, fadiga e perda ponderal (7 kg em 2 meses). Em relação à história pregressa, o paciente relata ser usuário de drogas endovenosas e tabagista 40 maços-ano.
Ao exame físico, paciente encontrava-se em regular estado geral, emagrecido, orientado no tempo e espaço, cianótico (2+/4), anictérico, hipocorado (1+/4) e hipohidratado (2+/4). Presença de dermatite seborreica. À oroscopia, observou-se placas esbranquiçadas em pilar amigdaliano. Na ausculta pulmonar, presença de alguns estertores bibasais, esforço respiratório e FR= 29 irpm. No hemograma: 3.860 leucócitos/mm 3 (bastonetes = 1,3%, segmentados = 70%, eosinófilos = 3,5%, basófilos = 0,2%, linfócitos típicos = 16,8% e monócitos = 5,6%), série vermelha e plaquetas normais; bioquímica normal; LDH 682 U/L; Ph 7,35, pO 2 60 mmHg, pCO 2 35 mmHg, bicarbonato 22 mEq/L.
Veja radiografia de tórax:
Qual é o diagnóstico mais provável, considerando os parâmetros clínicos citados no caso?
Correto
Há uma provável imunodeficiência, sendo AIDS a principal suspeita, pela combinação de fator de risco (drogas EV), emagrecimento, dermatite seborreica e monilíase oral.
a) Pneumonia bacteriana (errado): Na pneumonia o quadro tem início súbito e tosse produtiva. Na ausculta, os estertores são localizados e muitas vezes bolhosos/grosseiros. Na radiografia, o infiltrado é alveolar, podendo haver broncograma aéreo. O hemograma exibe neutrofilia e desvio para a esquerda.
b) Pneumocistose (certo): A pneumocistose é a causa mais comum de doença pulmonar oportunista em pacientes com SIDA cujo CD4+ esteja < 200. O início pode ser insidioso e a tosse é seca. A ausculta pulmonar é pobre, podendo haver estertores bibasais. A radiografia apresenta comumente infiltrado intersticial difuso, sendo que a presença de derrame pleural ou adenopatia fala contra a doença. O hemograma é inespecífico e o DHL apresenta-se, em geral, mais de 4 vezes acima do valor normal. OBS: contagem CD4+ no paciente do caso: 20% dos linfócitos = 129 células/μL.
c) Criptococose (errado): é uma das causas mais comuns de lesão neurológica focal em pacientes com SIDA, sendo rara causa de pneumopatia.
d) Sarcoma de Kaposi (errado): pode haver acometimento da mucosa respiratória, podendo mimetizar pneumocistose, porém é mais comum haver sangramento/hemoptise; febre é raro.
e) Tuberculose (errado): o padrão radiológico do caso em questão não é típico. Quanto mais profunda a imunodepressão, menos típica são as imagens no tórax, reduzindo a prevalência de cavernas e aumentando os casos de infiltrados inespecíficos. Todavia, mesmo na AIDS, costuma haver condensações assimétricas e comumente há doença ganglionar e/ou pleural associada. Há, ainda, a forma sistêmica miliar.
Incorreto
Há uma provável imunodeficiência, sendo AIDS a principal suspeita, pela combinação de fator de risco (drogas EV), emagrecimento, dermatite seborreica e monilíase oral.
a) Pneumonia bacteriana (errado): Na pneumonia o quadro tem início súbito e tosse produtiva. Na ausculta, os estertores são localizados e muitas vezes bolhosos/grosseiros. Na radiografia, o infiltrado é alveolar, podendo haver broncograma aéreo. O hemograma exibe neutrofilia e desvio para a esquerda.
b) Pneumocistose (certo): A pneumocistose é a causa mais comum de doença pulmonar oportunista em pacientes com SIDA cujo CD4+ esteja < 200. O início pode ser insidioso e a tosse é seca. A ausculta pulmonar é pobre, podendo haver estertores bibasais. A radiografia apresenta comumente infiltrado intersticial difuso, sendo que a presença de derrame pleural ou adenopatia fala contra a doença. O hemograma é inespecífico e o DHL apresenta-se, em geral, mais de 4 vezes acima do valor normal. OBS: contagem CD4+ no paciente do caso: 20% dos linfócitos = 129 células/μL.
c) Criptococose (errado): é uma das causas mais comuns de lesão neurológica focal em pacientes com SIDA, sendo rara causa de pneumopatia.
d) Sarcoma de Kaposi (errado): pode haver acometimento da mucosa respiratória, podendo mimetizar pneumocistose, porém é mais comum haver sangramento/hemoptise; febre é raro.
e) Tuberculose (errado): o padrão radiológico do caso em questão não é típico. Quanto mais profunda a imunodepressão, menos típica são as imagens no tórax, reduzindo a prevalência de cavernas e aumentando os casos de infiltrados inespecíficos. Todavia, mesmo na AIDS, costuma haver condensações assimétricas e comumente há doença ganglionar e/ou pleural associada. Há, ainda, a forma sistêmica miliar.
Pergunta 2 de 3
2. Pergunta
Ao realizar uma tomografia computadorizada de tórax, qual seria o achado característico dessa doença?
Correto
Estudos demonstram que em mais de 90% dos casos de pneumocistose, a tomografia computadorizada de tórax apresenta áreas com atenuação em vidro fosco, ou seja, há o aumento homogêneo da atenuação sem obscurecer as imagens vasculares.
Incorreto
Estudos demonstram que em mais de 90% dos casos de pneumocistose, a tomografia computadorizada de tórax apresenta áreas com atenuação em vidro fosco, ou seja, há o aumento homogêneo da atenuação sem obscurecer as imagens vasculares.
Pergunta 3 de 3
3. Pergunta
Qual é (são) o(s) medicamento(s) de escolha para esse caso?
Correto
A combinação de sulfa + trimetoprim em dose alta é a droga de escolha para tratar PCP. Contudo, pacientes com AIDS frequentemente apresentam alergia à sulfa, sendo a combinação de clindamicina com primaquina a alternativa proposta. O corticoide é um tratamento adjuvante necessário nos casos graves, definidos como po2 < 70 mmHg e/ou diferença alvéolo-arterial de oxigênio ≥ 35 mmHg.
Incorreto
A combinação de sulfa + trimetoprim em dose alta é a droga de escolha para tratar PCP. Contudo, pacientes com AIDS frequentemente apresentam alergia à sulfa, sendo a combinação de clindamicina com primaquina a alternativa proposta. O corticoide é um tratamento adjuvante necessário nos casos graves, definidos como po2 < 70 mmHg e/ou diferença alvéolo-arterial de oxigênio ≥ 35 mmHg.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduação em Farmácia Industrial pela Universidade Federal Fluminense (2011) ⦁ Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde pela Universidade Federal Fluminense ⦁ Acadêmica de Medicina na Universidade Federal Fluminense
Estou seguindo todos os temas . Vcs estão de parabéns ! Está valendo uma reciclagem e tanto ! Só tenho que agradecer a oportunidade de nos manter informados !!
Estou seguindo todos os temas . Vcs estão de parabéns ! Está valendo uma reciclagem e tanto ! Só tenho que agradecer a oportunidade de nos manter informados !!