Com certa frequência nos meus plantões de CTI as internações são inúmeras. Quadros infecciosos, síndromes coronarianas e acidentes vasculares encefálicos são o carro-chefe da maioria dos serviços e comigo não é diferente. Acredito que esse seja o dia a dia de muitos. Apesar desse “feijão com arroz” ser dominado pela maioria dos médicos, os protocolos mudam com certa frequência e cada vez mais o auxílio de calculadoras de índices, escores, graus etc, está presente em na nossa prática. Além disso, a correria e a exaustão podem levar aquele “branco” até do que usamos todos os dias. Quem nunca passou por isso?
O Whitebook oferece conteúdo atualizado, feito por médicos especialistas e consigo perceber que constantemente são adicionadas novas calculadoras no aplicativo.
Nos quadros infecciosos que me deparo, o “escore SOFA” me ajuda a definir a gravidade do paciente, o “guia de antimicrobianos” me auxilia na escolha da antibioticoterapia e por vezes, algumas dúvidas que surjam na condução do quadro, consulto o conteúdo de sepse em “medicina interna”. Por vezes, alguns pacientes evoluem para a intubação orotraqueal (IOT) e nem sempre esse procedimento é tranquilo. Há um conteúdo sobre IOT e de vez em quando checo para ter certeza de algumas decisões.
O “guia de VM” me ajudou muito no início, quando a ventilação mecânica me deixava inseguro. Há vários outros recursos que facilitam muito minha vida e aceleram minhas condutas: conversores de vazão de bombas infusoras, equivalência de corticóide, calculadoras de Delirium; até aqueles que rezamos para não precisar como os critérios de Wells.
Dose de medicamentos, posologia, efeitos adversos. É difícil lembrar de tudo isso. Existe um bulário muito completo em “medicamentos”.
Em suma, acredito que o WB seja o aplicativo que mais utilizo na minha prática. Por ser em português, por ser completo e por estar em constante atualização, tanto de conteúdo, quanto de ferramentas.