Paciente do sexo masculino, 71 anos, portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, comparece à emergência devido a lesões na região plantar dos pés de evolução há três dias. Nega febre ou outros sinais sistêmicos. Qual é o diagnóstico? Vamos testar conhecimento com nosso Quiz!
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Paciente do sexo masculino, 71 anos, portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, comparece à emergência devido a lesões na região plantar dos pés de evolução há três dias. Nega febre ou outros sinais sistêmicos. Ao exame físico, apresentava ulcerações na região plantar do primeiro pododáctilo esquerdo e segundo pododáctilo direito, com tecido de granulação, focos de esfacelo e exsudato purulento (figuras 1a e 1b). Pulsos pediosos palpáveis. Sem alterações laboratoriais.
Qual a melhor conduta em relação ao tratamento desta condição?
Correto
Bactérias gram-positivas costumam ser os únicos agentes em infecções leves, o que justifica o tratamento empírico.
As úlceras do pé diabético são uma complicação comum do diabetes mellitus tipo 1 e 2, afetando cerca de 10 a 15% dos pacientes, sendo responsáveis por grande morbidade. Sua origem é complexa e multifatorial, decorrente de neuropatia, doença arterial periférica, deformidades nos pés e infecções.
A infecção é um dos motivos mais comuns de internação e é um fator muito associado à amputação de membros inferiores. Os agentes infecciosos variam de acordo com a gravidade da lesão: nas infecções superficiais e precoces os cocos gram-positivos aeróbios predominam, sendo os estafilococos e os estreptococos os patógenos mais comuns. Nesses casos, o tratamento deve ser empírico, evitando-se antibióticos de amplo espectro.
Já nas feridas infectadas cronicamente, ulcerações profundas e presença de necrose, diversos micro-organismos podem ser isolados: cocos gram-positivos, bastonetes gram-negativos e anaeróbios – a terapia deve incluir antibiótico de amplo espectro e o debridamento cirúrgico de tecidos desvitalizados é de grande importância.
REFERÊNCIAS
- Pitocco D., Spanu T., Di Leo M., Vitiello R., Rizzi A., Tartaglione L. Diabetic foot infections: a comprehensive overview. Eur. Rev. Med. Pharmacol. Sci. 2019;23(2):26–37.
- Chastain CA, Klopfenstein N, Serezani CH, Aronoff DM. A clinical review of diabetic foot infections. Clin Podiatric Med Surg. 2019;36:381–95.
- Ghotaslou R, Memar MY, Alizadeh N. Classification, microbiology and treatment of diabetic foot infections. J Wound Care 2018;27:434–41. 10.12968/jowc.2018.27.7.434.
Incorreto
Bactérias gram-positivas costumam ser os únicos agentes em infecções leves, o que justifica o tratamento empírico.
As úlceras do pé diabético são uma complicação comum do diabetes mellitus tipo 1 e 2, afetando cerca de 10 a 15% dos pacientes, sendo responsáveis por grande morbidade. Sua origem é complexa e multifatorial, decorrente de neuropatia, doença arterial periférica, deformidades nos pés e infecções.
A infecção é um dos motivos mais comuns de internação e é um fator muito associado à amputação de membros inferiores. Os agentes infecciosos variam de acordo com a gravidade da lesão: nas infecções superficiais e precoces os cocos gram-positivos aeróbios predominam, sendo os estafilococos e os estreptococos os patógenos mais comuns. Nesses casos, o tratamento deve ser empírico, evitando-se antibióticos de amplo espectro.
Já nas feridas infectadas cronicamente, ulcerações profundas e presença de necrose, diversos micro-organismos podem ser isolados: cocos gram-positivos, bastonetes gram-negativos e anaeróbios – a terapia deve incluir antibiótico de amplo espectro e o debridamento cirúrgico de tecidos desvitalizados é de grande importância.
REFERÊNCIAS
- Pitocco D., Spanu T., Di Leo M., Vitiello R., Rizzi A., Tartaglione L. Diabetic foot infections: a comprehensive overview. Eur. Rev. Med. Pharmacol. Sci. 2019;23(2):26–37.
- Chastain CA, Klopfenstein N, Serezani CH, Aronoff DM. A clinical review of diabetic foot infections. Clin Podiatric Med Surg. 2019;36:381–95.
- Ghotaslou R, Memar MY, Alizadeh N. Classification, microbiology and treatment of diabetic foot infections. J Wound Care 2018;27:434–41. 10.12968/jowc.2018.27.7.434.
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