Paciente sexo feminino, 72 anos, com quadro de perda ponderal e tosse seca há dois meses, sem melhora com o uso de sintomáticos. Nega febre, dispneia ou outros sintomas. De história pregressa, fumante de cerca de 60 maços por ano. Qual o diagnóstico?
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Paciente sexo feminino, 72 anos, com quadro de perda ponderal e tosse seca há dois meses, sem melhora com o uso de sintomáticos. Nega febre, dispneia ou outros sintomas. De história pregressa, fumante de cerca de 60 maços por ano. Ao exame físico: paciente emagrecida, desidratada 2+/4+, hipocorada 3+/4+, acianótica e anictérica. Foi realizada radiografia de tórax para rastreio:
Qual melhor descrição para os achados de imagem e sua hipótese diagnóstica?
Correto
Resposta: a) Massa lobulada, no terço médio do hemitórax direito – neoplasia de pulmão
Paciente com massa lobulada, de contornos parcialmente definidos no hemitórax direito, (seta vermelha) sugestiva de neoplasia pulmonar quando correlacionamos história clínica e achados de imagem.
O carcinoma de pulmão nas suas fases iniciais, não causa sintomas e, por isso, na maioria dos casos, o diagnóstico é feito quando a doença já se encontra avançada e somente, 20% dos pacientes tem critério de operabilidade neste momento.
Os principais sintomas são tosse, expetoração hemoptoica, dispneia e em geral, ocorrem pelo avançar da doença localmente. Na radiografia de tórax, esta lesão se apresenta como nódulo ou massa geralmente com margens espiculadas ou lobuladas, principalmente nos adenocarcinomas, carcinomas escamosos e carcinomas de grandes células. Vale a pena lembrar, que por definição radiológica, nódulo são lesões menores que 3 cm e massa, acima deste valor.
A tomografia computadorizada com o uso de contraste venoso é o exame de escolha para seguimento e estadiamento da lesão. Pacientes com carcinoma de pequenas células têm o prognóstico estimado pela doença limitada (doença limitada a um campo de radiação tolerável) ou doença extensa. Já os outros subtipos seguem o estadiamento TNM.
Referências bibliográficas:
Barros JA, Valladares G, Faria AR, Fugita EM, Ruiz AP, Vianna AG et al. Diagnóstico precoce do câncer de pulmão: o grande desafio. Variáveis epidemiológicas e clínicas, estadiamento e tratamento. J Bras Pneumol 2006; 32(3): 221-7.
Fauci AS, Braunwald E, Kasper DL et-al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. McGraw-Hill Professional. (2008).
Resposta: a) Massa lobulada, no terço médio do hemitórax direito – neoplasia de pulmão
Paciente com massa lobulada, de contornos parcialmente definidos no hemitórax direito, (seta vermelha) sugestiva de neoplasia pulmonar quando correlacionamos história clínica e achados de imagem.
O carcinoma de pulmão nas suas fases iniciais, não causa sintomas e, por isso, na maioria dos casos, o diagnóstico é feito quando a doença já se encontra avançada e somente, 20% dos pacientes tem critério de operabilidade neste momento.
Os principais sintomas são tosse, expetoração hemoptoica, dispneia e em geral, ocorrem pelo avançar da doença localmente. Na radiografia de tórax, esta lesão se apresenta como nódulo ou massa geralmente com margens espiculadas ou lobuladas, principalmente nos adenocarcinomas, carcinomas escamosos e carcinomas de grandes células. Vale a pena lembrar, que por definição radiológica, nódulo são lesões menores que 3 cm e massa, acima deste valor.
A tomografia computadorizada com o uso de contraste venoso é o exame de escolha para seguimento e estadiamento da lesão. Pacientes com carcinoma de pequenas células têm o prognóstico estimado pela doença limitada (doença limitada a um campo de radiação tolerável) ou doença extensa. Já os outros subtipos seguem o estadiamento TNM.
Referências bibliográficas:
Barros JA, Valladares G, Faria AR, Fugita EM, Ruiz AP, Vianna AG et al. Diagnóstico precoce do câncer de pulmão: o grande desafio. Variáveis epidemiológicas e clínicas, estadiamento e tratamento. J Bras Pneumol 2006; 32(3): 221-7.
Fauci AS, Braunwald E, Kasper DL et-al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. McGraw-Hill Professional. (2008).
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).
excelente conteudo