Síndrome inflamatória multissistêmica: caso clínico [podcast]

Neste episódio, a Dra. Dolores Silva e a Dra. Gabriela Balbi falam sobre a síndrome inflamatória multissistêmica (MIS-C). Saiba mais!

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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Neste episódio, a Dra. Dolores Silva e a Dra. Gabriela Balbi, especialistas em Pediatria e conteudistas do Whitebook, falam sobre a síndrome inflamatória multissistêmica (MIS-C). Saiba mais sobre achados clínicos até o momento e tratamento recomendado.

Acompanhe o caso clínico ilustrado para o caso: “Paciente do sexo feminino, de 1 ano e 2 meses de idade, apresenta quadro de febre há 8 dias, associado à diarreia e prostração. Junto a esse quadro, apresenta taquicardia, hipotensão, pulsos finos e perfusão capilar periférica lentificada. A família inteira da criança teve Covid-19 um mês antes da internação e o pai estava internado em caso grave. No ecocardiograma, a criança apresentava disfunção sistólica importante”. 

A MIS-C é uma síndrome nova e em alguns locais o desconhecimento ainda é alto. Seus sintomas são inespecíficos e podem ser confundidos com outras doenças. Além disso, há um grande número de crianças assintomáticas de Covid-19 que dificultam o diagnóstico por conta disso – a MISC geralmente é após infecção pela Covid.

A seguir constam os principais sinais e sintomas a serem questionados na entrevista, complementados, em alguns casos, por particularidades ao exame físico:

  • Febre > 38,5°C persistente (todos os pacientes) – média de 4-6 dias;
  • Tosse;
  • Outros sintomas respiratórios;
  • Dispneia com necessidade de oxigênio;
  • Hipotensão arterial;
  • Dor abdominal;
  • Diarreia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Conjuntivite não exsudativa;
  • Entre outros.

Leia mais: Podemos utilizar corticoides na síndrome inflamatória multissistêmica em pediatria?

Como distinguimos a sepse da MIS-C?

No caso de um paciente que chega com um quadro de choque, o primeiro passo é a estabilização e a ventilação. É preciso sempre pensar em choque séptico para iniciar o antibiótico o quanto antes e garantir melhora no desfecho. Após esse momento, fazer o histórico epidemiológico, pois como no caso clínico ilustrado no início, se a criança teve Covid ou contato com alguém com a doença, isso pode ser um um indicativo de MIS-C; se ela não responde bem ao antibiótico, etc.

Saiba como fazer a distinção entre a doença de Kawasaki e a síndrome inflamatória multissistêmica escutando o podcast completo.

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