O Blog do Whitebook, neste post, vai entrar no mundo da dermatologia. E o tema escolhido é a escabiose, que é uma dermatose causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. hominis.
Para contextualizar, vale ressaltar que a doença é transmitida, principalmente, através do contato interpessoal, mas o ácaro sobrevive de 24 a 36 horas no ambiente.
Por ser uma doença contagiosa, é fundamental que os pacientes tenham conhecimento sobre a transmissão e, também, sobre os cuidados que devem ter ao serem infectados.
Leia também: Pré-natal e escabiose: como manejar?
Continue a leitura para saber mais sobre a enfermidade!
Orientações para tratamento da escabiose
Se a pessoa infectada seguir a lista de orientações abaixo, o tratamento tem mais chance de sucesso. Por isso, é fundamental que o médico reforce com o paciente os cuidados.
- Trocar a roupa de cama, banho e roupas pessoais usadas até 24 horas depois do início do tratamento;
- Todas as roupas (cama, banho e pessoais) devem ser lavadas e guardadas por um período de três dias e só depois podem ser utilizadas;
- Roupas, sapatos, almofadas, estofados, cobertores, carrinho de bebê e outros objetos que não possam ser lavados não deverão ser usados por um período de três dias;
- Se possível, deixar o colchão exposto ao sol ao longo do dia;
- Todas as pessoas que moram na mesma casa ou que tenham contato frequente devem ser tratadas ao mesmo tempo;
- A coceira pode permanecer por algum tempo, mesmo após o tratamento correto.
“Não adianta fazer o tratamento medicamentoso e não seguir as orientações, porque o ácaro vai continuar no ambiente e a pessoa tem chance de ser parasitada novamente”, lembra a dermatologista e conteudista do Whitebook, Dra. Mariana Santino.
E o aplicativo médico número 1 do país tem diversos conteúdos sobre escabiose para ajudar no diagnóstico e tratamento:
- Dermatologia: Escabiose;
- Condutas Pediátricas: Escabiose;
- Prescrição: Escabiose e Escabiose em Pediatria;
- Atlas de Dermatologia: Escabiose e Escabiose Nodular.
E você, como costuma orientar seus pacientes? Conte para a gente nos comentários abaixo.
É sempre bom trocar informações, não é?! 🙂
Coautora: Dra. Mariana Santino, dermatologista.
Abraços e até mais,
a prescrição medicamentosa e não medicamentosa da escabiose ?