Neste episódio, a Dra. Flávia Garcez, especialista em geriatria e conteudista do Whitebook, vai falar sobre a polifarmácia em idosos: abordagem na prática clínica, causas e pontos relevantes sobre o tema.
A polifarmácia é considerada o uso de múltiplos medicamentos por um mesmo paciente. Tal definição pode partir de um critério mais numérico ou quantitativo, que costuma ser mais utilizado na prática e nos trabalhos científicos. O quantitativo considera o uso de cinco ou mais medicamentos. Já o qualitativo leva em conta os tipos de medicamentos usados, e não apenas a quantidade. Assim, observa-se se há medicamentos inapropriados, duplicidade, interações, etc.
Fatores que aumentam o risco de idosos para efeitos adversos associados à polifarmácia:
- Alterações de farmacocinética;
- Redução da audição e visão;
- Alterações cognitivas;
- Alterações de mobilidade.
A presença de múltiplas doenças em idosos é o principal fator de risco para polifarmácia.
O que não deixar passar na anamnese?
A primeira etapa é o questionamento sobre os medicamentos em uso pelo paciente, com revisão detalhada do número, posologia e tempo de uso.
É fundamental questionar sobre o uso de suplementos vitamínicos e fitoterápicos, frequentemente não reportados por pacientes.
Quais as causas de polifarmácia?
Ouça a explicação completa no podcast!
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