Neste episódio, Dr. Guilherme Grossi, especialista em gastroenterologia e conteudista do Whitebook, vai falar um pouco sobre a pancreatite aguda. Entenda mais sobre o seu diagnóstico e tratamento.
A pancreatite aguda caracteriza-se por um quadro de abdome agudo decorrente de um insulto inflamatório do tecido pancreático por autodigestão, com envolvimento variável dos tecidos peripancreáticos e possíveis repercussões sistêmicas.
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Quadro clínico
1. Dor abdominal:
- Contínua em andar superior do abdome, tipo barra com irradiação para o dorso;
- Alívio ao assumir posição genupeitoral (“posição de prece maometana”);
- A característica evolutiva da dor pode sugerir a etiologia subjacente de pancreatite;
- Pancreatite biliar: dor bem localizada de início súbito, atingindo intensidade máxima em 10-20 minutos;
- Pancreatite alcoólica/metabólica: dor surda, mal localizada, de início gradual.
2. Náuseas e vômitos.
3. Sinais de gravidade: síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS):
- Febre alta (≥ 38,5 °C);
- Taquicardia e hipotensão, podendo evoluir para choque hipovolêmico mais distributivo. Até 5-10% dos pacientes com pancreatite aguda grave podem apresentar apenas hipotensão e síndrome da resposta inflamatória sistêmica, sem o quadro álgico típico;
- Taquipneia (podendo evoluir para síndrome do desconforto respiratório agudo);
- Rebaixamento do nível de consciência.
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