Coautora: Nathalia Schuengue. Enfermeira pediatra pelo Instituto Fernandes Figueira • Mestre em saúde da criança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Como vimos no caso clínico anterior, M.A.B, puérpera de 39 anos, acompanhada de seu esposo, compareceu à unidade básica de saúde com sua filha de oito dias, que ele segurava, para primeira consulta de puericultura e revisão pós parto.
Exame físico da puérpera
Puérpera primípara, BEG, mucosas hipocoradas, demonstrou-se cansada e com pouca disposição para relatar dúvidas, verbalizando pouco e face de dor. Pressão arterial 110 x 60 mmHg e perda de 4kg após o parto. Mamas aumentadas, túrgidas, dolorosas e quentes com mamilos protusos e saída involuntária de leite. M.A.B estava em uso de absorventes para seios em ambas as mamas e não quis colocar a RN no seio para avaliação pois disse que havia mamado enquanto aguardava a consulta e que estava sem fome. Relatou aleitamento materno misto e que o esposo amamentava a filha na maior parte das vezes, pois M.A.B estava muito desanimada e chorosa após o parto. Abdome flácido e fundo uterino em processo de involução, abaixo da cicatriz umbilical. Cicatriz cirúrgica sem sinais flogísticos e com boa evolução, presença de lóquia fusca e edema em MMII (++/++++) e sinal de Homans negativo.
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1. Pergunta
Diante do caso, quais os diagnósticos de enfermagem você identifica para a puérpera?
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Resposta: A
M.A.B demonstrou possível quadro de Baby Blues, que pode ocorrer de forma natural devido às alterações hormonais e gera aumento das emoções, choro fácil, irritabilidade e sensação de indisposição que ocorrem em até 80% das puérperas, com início no 4º ou 5º dia pós-parto e duração de até duas semanas. Nesse sentido, o diagnóstico de Tristeza está presente e deve ser avaliado, para identificar melhora do quadro e sugerir rede de apoio. Embora a puérpera tenha estudado sobre aleitamento materno com sua prima, a ocorrência da Síndrome de Down inesperada e a negação durante o parto pode resultar em uma Depressão pós parto, por isso, é imprescindível o acompanhamento dessa mulher e a orientação sobre situações particulares que ela possa viver com sua família nessa nova fase da vida. O Conhecimento deficiente faz com que a mesma possa gerar riscos para ela e a criança, tanto com relação ao aleitamento materno, quanto em relação ao Risco de infecção (mastite, devido à mamas ingurgitadas com absorventes).
Referências bibliográficas:
Perilo TVC. Tratado do especialista em cuidado materno-infantil com enfoque em amamentação. Belo Horizonte: Mame bem, 2019.
Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] 11. ed. – Porto Alegre, 2018.
González C. Manual prático de aleitamento materno. 2ª ed. [traduzido por Maria Bernardes]. São Paulo: Editora Timo, 2018.
Tavares CBG. Técnicas de amamentação. Bases Científicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
M.A.B demonstrou possível quadro de Baby Blues, que pode ocorrer de forma natural devido às alterações hormonais e gera aumento das emoções, choro fácil, irritabilidade e sensação de indisposição que ocorrem em até 80% das puérperas, com início no 4º ou 5º dia pós-parto e duração de até duas semanas. Nesse sentido, o diagnóstico de Tristeza está presente e deve ser avaliado, para identificar melhora do quadro e sugerir rede de apoio. Embora a puérpera tenha estudado sobre aleitamento materno com sua prima, a ocorrência da Síndrome de Down inesperada e a negação durante o parto pode resultar em uma Depressão pós parto, por isso, é imprescindível o acompanhamento dessa mulher e a orientação sobre situações particulares que ela possa viver com sua família nessa nova fase da vida. O Conhecimento deficiente faz com que a mesma possa gerar riscos para ela e a criança, tanto com relação ao aleitamento materno, quanto em relação ao Risco de infecção (mastite, devido à mamas ingurgitadas com absorventes).
Referências bibliográficas:
Perilo TVC. Tratado do especialista em cuidado materno-infantil com enfoque em amamentação. Belo Horizonte: Mame bem, 2019.
Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] 11. ed. – Porto Alegre, 2018.
González C. Manual prático de aleitamento materno. 2ª ed. [traduzido por Maria Bernardes]. São Paulo: Editora Timo, 2018.
Tavares CBG. Técnicas de amamentação. Bases Científicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Enfermeira, especialista em saúde da família. Mestre em educação pela Universidade Federal Fluminense. Experiência na gestão de unidade básica de saúde no Município do Rio de Janeiro e atualmente Gestora em Saúde no Município de Maricá.