A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é caracterizada pela reação do sistema imunológico às proteínas caseína, alfa-lactoalbumina e/ou betalactoglobulina, que ocorre após a ingestão de leite de vaca. É o tipo de alergia alimentar mais comum em crianças menores de dois anos.
Sua fisiopatologia pode ser mediada a partir de imunoglobulinas E (IgE) ou células T — ou pode ser mista. A APLV mediada pelo mecanismo da IgE possui uma forma mais complexa, uma vez que produz reações mais graves e maior associação a outras alergias alimentares. Os sinais e sintomas provocados por esse tipo são agudos e costumam ocorrer dentro das duas horas seguintes após o contato com o alérgeno.
Os casos não mediados por imunoglobulinas E (IgE) apresentam sintomas mais brandos, geralmente restritos as manifestações gastrointestinais e aparecem após horas ou dias do contato com alérgeno.
Os sinais e sintomas desse tipo de alergia alimentar podem acometer diversos sistemas orgânicos:
Manifestações cutâneas: Eritema localizado ou difuso, Dermatite atópica, Prurido, Urticária, Angioedema em lábios face, e periorbitário, Exantema morbiliforme;
Manifestações gastrointestinais: Náuseas, Vômitos, Diarreia, Sangue nas fezes, Refluxo gastrointestinal, Dor abdominal;
Manifestações respiratórias: Prurido e sensação de garganta fechando, Edema de glote e laringe, Tosse seca irritativa, Disfonia, Dispneia, Sensação de aperto torácico, Sibilos generalizados, Estridor, Hipóxia, Crises de espirro, Intensa congestão nasal;
Outas Manifestações e complicações: Dor torácica, Arritmia, Hipotensão, Choque; Convulsão, Sonolência, Perda de consciência;
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1. Pergunta
Com base nas recomendações do Ministério da Saúde, quais devem ser as orientações à família da criança com APLV?
Correto
Resposta: c)
A primeira conduta do profissional de enfermagem é estimular o aleitamento materno associado à orientações relacionadas à dieta da mãe. É necessário que ela exclua da sua dieta o consumo de leite e derivados de leite, e mantenha a observação sobre os sinais e sintomas do bebê. Interromper o aleitamento materno é privar o bebê de inúmeros benefícios, inclusive relacionados à prevenção de doenças e alergias. Em caso de aleitamento materno misto ou bebês que não recebem leite materno, o enfermeiro deve orientar sobre a substituição da fórmula artificial até então oferecida, por fórmulas especializadas como à base da proteína de soja, proteínas extensamente hidrolisadas com ou sem lactose, ou aminoácidos livres, a depender do tipo de APLV (se mediada por IgE ou não), conforme prescrição médica.
Incorreto
Resposta: c)
A primeira conduta do profissional de enfermagem é estimular o aleitamento materno associado à orientações relacionadas à dieta da mãe. É necessário que ela exclua da sua dieta o consumo de leite e derivados de leite, e mantenha a observação sobre os sinais e sintomas do bebê. Interromper o aleitamento materno é privar o bebê de inúmeros benefícios, inclusive relacionados à prevenção de doenças e alergias. Em caso de aleitamento materno misto ou bebês que não recebem leite materno, o enfermeiro deve orientar sobre a substituição da fórmula artificial até então oferecida, por fórmulas especializadas como à base da proteína de soja, proteínas extensamente hidrolisadas com ou sem lactose, ou aminoácidos livres, a depender do tipo de APLV (se mediada por IgE ou não), conforme prescrição médica.
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Enfermeira pediatra pelo Instituto Fernandes Figueira • Mestre em saúde da criança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Referências bibliográficas:
Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV): Relatório de Recomendações. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Novembro/2017
Sole D, Silva LR, Cocco RR, et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 1 - Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Arq Asma Alerg Imunol. 2018;2(1):7-38. Disponível em: http://aaai-asbai.org.br/detalhe_artigo.asp?id=851
Sole D, Silva LR, Cocco RR, et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 2 - Diagnóstico, tratamento e prevenção. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Arq Asma Alerg Imunol. 2018;2(1):39-82. Disponível em: http://aaai-asbai.org.br/detalhe_artigo.asp?id=865