Acesso venoso periférico: como dominar a técnica e o melhor tipo de curativo

O acesso venoso periférico é um dos procedimentos mais realizados em emergências. Nos EUA, quase um bilhão de punções venosas são realizadas durante um ano.

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O acesso venoso periférico é um dos procedimentos mais realizados em emergências médicas. Nos Estados Unidos, quase um bilhão de punções venosas são realizadas durante um ano. No Brasil, esse contexto não muda. É uma das intervenções mais realizadas pela enfermagem e 90% dos pacientes hospitalizados necessitam, em algum momento, de um acesso venoso para a realização da terapia intravenosa.

Através de acessos venosos periféricos é possível administrar grandes quantidades de volume mais rapidamente, além de uma vasta variedade de medicações venosas. Por esse motivo, saber melhor sobre este tema é de grande importância para todos os profissionais da área.

acesso venoso periferico

Acesso venoso periférico

As vias de acesso preferenciais são as veias dos membros superiores do antebraço por acomodar cateteres mais calibrosos. Confira:

  • Veia cefálica;
  • Veia basílica;
  • Veias medianas do antebraço e cotovelo;
  • Veias do dorso da mão;
  • Veia safena magna e parva.

Cuidados com o acesso venoso periférico

  • Sempre lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente;
  • Verificar se o acesso está bem fixado na pele;
  • No momento do banho, proteger o acesso e evitar com que caia água no local – isso pode ser feito com plástico;
  • Sempre que for mexer no local do acesso, garantir a lavagem de mãos para evitar possíveis infecções;
  • Verificar sempre se há sinais de sujeira e sangramentos;
  • Avaliar se há vermelhidão, edema e se a pele na região do acesso estiver quente;
  • Caso o paciente se queixe de dor durante a infusão de alguma medicação ou mesmo em repouso, feche o registro do equipo imediatamente.

Mas, qual seria o melhor tipo de curativo para o acesso venoso periférico?

Dois bilhões de cateteres intravenosos periféricos (PIVCs) são utilizados ​​no mundo inteiro a cada ano. Em 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma série de publicações sobre Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Dentro das “Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde”, há um capítulo especial sobre as recomendações para cateteres periféricos, com informações práticas fundamentais para garantir a segurança do paciente.

Nele, a Anvisa deixa de recomendar o uso de fitas adesivas não estéreis, como esparadrapos comuns e fitas do tipo microporosa não estéreis, como micropore, para a estabilização ou coberturas de cateteres.

A partir daí, a indicação é que seja utilizado filme transparente estéril, como o poliuretano, para a realização de curativos para o acesso venoso periférico.

Você ainda tem dúvidas de como realizar o acesso venoso periférico? Então, assista ao vídeo explicativo com legendas em português produzido pelo New England Journal of Medicine para você dominar de vez a técnica!

*Esse artigo foi revisado pelo time de enfermagem da PEBMED.

 

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