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Um estudo recente publicado no Journal of the American Heart Association, mostrou uma relação entre amamentar e o risco reduzido de AVC e doença cardíaca. Agora, outro benefício foi demonstrado em estudo da Neurology: prevenção da Esclerose Múltipla (EM).
Para determinar se mulheres que amamentam por mais tempo ou têm menos anos férteis estão em menor risco de desenvolver esclerose múltipla, pesquisadores da Califórnia recrutaram participantes com EM recentemente diagnosticada (n = 397) e controles correspondentes (n = 433).
Foi administrado um questionário para coletar os fatores comportamentais (gravidez, aleitamento materno, uso de anticoncepcional hormonal) e biológicos (idade na menarca e menopausa, amenorreia).
Veja também: ‘Esclerose Múltipla: keypoints das diretrizes nacionais’
Entre as mulheres que tiveram filhos, uma duração acumulada da amamentação por ≥ 15 meses foi associada a um risco reduzido de EM (odds ratio ajustado [OR] 0,47, intervalo de confiança [IC] de 95%: 0,28-0,77; p = 0,003 comparado a 0-4 meses de amamentação).
Ter ≥ 15 anos de idade na menarca também foi associado a um risco menor de EM ([OR] ajustado 0,56, IC de 95%: 0,33-0,96; p = 0,035). O período fértil total e os demais fatores que o determinaram, incluindo gravidez, paridade, episódios de amenorreia e uso anticoncepcional, assim como idade no primeiro parto, não apresentaram associação significativa com o risco de esclerose múltipla.
Pelos resultados, os pesquisadores concluíram que mulheres que amamentam por mais tempo podem estar em menor risco de desenvolver esclerose múltipla.
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Referências:
- Breastfeeding, ovulatory years, and risk of multiple sclerosis. Published online before print July 12, 2017, doi: http://dx.doi.org/10.1212/WNL.0000000000004207. Neurology 10.1212/WNL.0000000000004207
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