M., de 28 anos, procura atendimento com sua equipe de Saúde da Família pois deseja engravidar. Ela vem acompanhada do marido, R., de 33 anos, que é infectado pelo HIV. Ele mantém acompanhamento regular na unidade e possui carga viral indetectável há mais de um ano. Já M. nega a doença e possui teste rápido negativo realizado há três meses.
M. relata que ficou sabendo que existe um “tratamento preventivo” para o HIV que poderia ser oferecido pelo SUS para casais sorodiscordantes. Conta que essa notícia a deixou “mais esperançosa de poder ter um filho saudável” com R.. O casal refere que mantém relações sexuais apenas entre eles e que não têm o costume de usar camisinha, mesmo tendo sido orientados a fazer uso da mesma. A última relação aconteceu dois dias antes da visita, também sem o uso do preservativo.
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Confira a parte II deste caso clínico.
Autores:
- Renato Bergallo. Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF) ⦁ Residência em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em Administração em Saúde (UERJ) ⦁ Mestre em Saúde da Família (UFF) ⦁ Doutorando em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) ⦁ Professor da disciplina de Saúde da Família e gerente do Centro de Saúde Escola Lapa da Faculdade de Medicina da Universidade Estácio de Sá.
- Mariana Marins. Enfermeira, especialista em saúde da família. Mestre em educação pela Universidade Federal Fluminense. Experiência na gestão de unidade básica de saúde no Município do Rio de Janeiro e atualmente Gestora em Saúde no Município de Maricá.