O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou novos critérios para admissão ou alta para pacientes em UTIs, que devem ser observados pelos médicos intensivistas. Veja os principais pontos:
Segundo a norma, as admissões em UTI deverão levar em consideração os seguintes aspectos:
- diagnóstico e necessidades do paciente;
- priorização com base em evidências clínicas;
- serviços médicos disponíveis na instituição;
- disponibilidade de leitos;
- e potencial benefício para o paciente com as intervenções terapêuticas e prognóstico.
Pela resolução, a admissão deve ser dada, prioritariamente, aos pacientes que necessitam de intervenções de suporte à vida, com alta probabilidade de recuperação e sem nenhuma limitação de suporte terapêutico.
Pacientes estáveis, que necessitam de monitorização intensiva contínua, devem ser admitidos em unidades de cuidados intermediários (semi-intensivas). Para pacientes terminais, o CFM recomenda as unidades de cuidados paliativos como as mais adequadas.
A resolução orienta que todas as solicitações de vagas para UTI devem ser justificadas e registradas no prontuário do paciente pelo médico. Sobre a alta, é permitida desde que o paciente tenha seu quadro clínico controlado ou estabilizado.
A norma tem como meta contribuir para a melhora do fluxo de acolhimento de pacientes em situação de instabilidade clínica, frente a oferta insuficiente de leitos de UTI, especialmente na rede pública, e a má distribuições das unidades em todo o Brasil. Veja a resolução completa aqui.
Referências:
- https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26557:2016-11-17-13-28-46&catid=3