A formação médica é bastante peculiar em relação à intensidade de transferência de saberes entre pares. Diferentemente de outras modalidades de treinamento em outras profissões, a relação de mentoring parece ser algo natural dentro desse percurso de formação e muitas vezes professores e preceptores de serviços assistenciais com propósito de ensino acabam assumindo esse papel.

Embora isso possa não parecer óbvio para quem ingresse no primeiro ano do curso de graduação, ao longo da trajetória de formação isso se faz cada vez mais evidente, ao ponto de ser um dilema qual recurso é mais importante para formação médica: a estrutura física da escola médica ou hospital de ensino ou a relação preceptoral?

Pensando nisso uma equipe canadense conduziu uma pesquisa para identificar pela perspectiva de internos e residentes qual desses fatores importa mais na percepção de ensino e aprendizagem dos estudantes. Além disso, a equipe também elencou, na perspectiva dos aprendizes, quais características em relação aos preceptores e em relação à estrutura de cenários ambulatoriais fazem mais diferença na experiência de aprendizagem.

No episódio de hoje, Marcelo Gobbo, médico de família e editor associado do Portal PEBMED, fala sobre os resultados desse estudo. Confira assistindo ao vídeo!

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Tópicos abordados no vídeo:

• Papel do preceptor na formação do médico
• Papel do preceptor vs infraestrutura do serviço
• Estudo transversal canadense
• Atuação dos preceptores
• Progressão de autonomia

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