Diabetes tipo 1: veja os destaques da nova diretriz da ADA

A American Diabetes Association (ADA) publicou novas diretrizes para auxiliar clínicos no atendimento a pacientes com diabetes tipo 1. Veja aqui os destaques do mais recente guideline.

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American Diabetes Association (ADA) publicou novas diretrizes para auxiliar clínicos no atendimento a pacientes com diabetes tipo 1. Veja aqui os destaques do mais recente guideline:

1) Monitorando a glicemia

Em relação ao monitoramento da glicemia e os alvos de hemoglobina glicosilada (HbA1c), a ADA recomenda:

  • Pacientes em regimes intensivos de insulina (múltiplas injeções diárias ou infusões contínuas) precisam de monitorização constante da glicose no sangue. O auto-monitoramento da glicemia deve ocorrer, no mínimo, de 6 a 10 vezes ao dia.
  • O alvo de HbA1c deve ser monitorado duas vezes por ano em pacientes que alcançam as metas glicêmicas e o objetivo do tratamento. Já naqueles que não atingem as metas glicêmicas, esse monitoramento deve ser mais frequente. Evitar a hipoglicemia tem precedência sobre alcançar as metas de hemoglobina glicosilada.

2) Alvos glicêmicos

Em relação aos alvos de hemoglobina glicosilada, a ADA recomenda:

  • O alvo de HbA1c para adultos é < 7%, mas esse objetivo pode ser < 8% para pacientes com história de hipoglicemia grave ou comorbidades. Essa recomendação não se aplica às gestantes.
  • Em pacientes com curta duração de diabetes, longa expectativa de vida e sem doença cardiovascular clinicamente significativa, o alvo pode ser mais rigoroso (< 6,5%).

Veja também: ‘Diabetes tipo 1 – nova diretriz para prescrição de exercícios’

3) Terapia farmacológica

Em relação à terapia farmacológica para pacientes com diabetes tipo 1, a ADA recomenda:

  • Terapias de insulina requerem educação do paciente para combinar a dosagem com a ingestão de carboidratos, níveis de glicose pré-refeição e atividade física.
  • O monitoramento intensivo da glicemia deve ser encorajado em pacientes ativos com participação da família.
  • Insulina inalável de ação rápida não é inferior à insulina aspart para redução de HbA1c e é menos provável de causar hipoglicemia.
  • Embora hipoglicemia seja manejada com glicose oral ou outros carboidratos, pacientes em risco de hipoglicemia significativa podem receber glucagon.
  • Pacientes com hipoglicemia clinicamente significativa ou hipoglicemia grave com episódios de inconsciência devem elevar seus objetivos glicêmicos transitoriamente durante várias semanas, para evitar hipoglicemia e reduzir os desmaios.

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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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