Exposição vertical ao HIV: caso clínico e principais cuidados [podcast]

Neste episódio, a Dra. Dolores Silva vai falar sobre os principais cuidados à criança exposta ao HIV. Veja o passo a passo do atendimento!

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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Neste episódio, a Dra. Dolores Silva, especialista em pediatria e conteudista do Whitebook, vai falar sobre os principais cuidados à criança exposta ao HIV, desde a sala de parto até a definição ou não da infecção.

O HIV é transmitido para a criança através da placenta, do contato com o sangue e do aleitamento materno. O principal fator de maior risco de transmissão vertical do HIV é a magnitude da carga viral plasmática materna próximo ao parto.

Acompanhe a explicação sobre o tema com o caso clínico abaixo:

“Gestante de 38 semanas de idade gestacional dá entrada na maternidade em trabalho de parto e com a bolsa rota há mais ou menos 2 horas. Apresenta diagnóstico de infecção pelo HIV, mas não faz acompanhamento regular e não fez pré-natal. A mãe fez uso de Zidovudina venosa no período periparto. O parto vaginal ocorreu sem intercorrências com neonato do sexo feminino apresentando índice de Apgar 8 e 9 no primeiro e quinto minuto, respectivamente, com peso de nascimento de 2.950 gramas.”

O que fazer com esse recém-nascido, tanto nos cuidados em sala de parto quanto nos de internação?

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Quais os passos após o nascimento?

Abaixo, veja os cinco primeiros passos após o nascimento da criança exposta ao HIV:

  1.  Limpar com compressas macias todo sangue e secreções visíveis no RN logo após o nascimento e dar banho na sala de parto com água de chuveirinho ou torneira.
  2. Quando for necessária a realização de aspiração de vias aéreas do RN, deve-se proceder delicadamente, evitando traumatismos em mucosas.
  3. Assim que possível, o bebê deve ser colocado em contato físico com a face e o colo da mãe para fortalecer o vínculo entre eles.
  4. Dar a primeira dose da Zidovudina (AZT) VO, preferencialmente na sala de parto, imediatamente depois dos cuidados imediatos ou nas primeiras quatro horas de vida. Observação: atualmente a profilaxia só é considerada eficaz quando iniciada até 48 horas depois do nascimento.
  5. Em crianças expostas ao HIV cujas mães não fizeram uso de TARV durante o pré-natal ou não têm carga viral < 1.000 cópias/mL documentada no último trimestre de gestação, acrescentar Nevirapina ao esquema da profilaxia com início o mais precoce possível, nas primeiras 48 horas de nascimento.

 Ouça a explicação completa no podcast!

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