A metreleptina contribui no tratamento de complicações relacionadas à deficiência de leptina em pacientes com lipodistrofia ao reproduzir os efeitos fisiológicos da leptina ligando e ativando o receptor da leptina humana.
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Neste contexto, cabe destacar que as síndromes lipodistróficas estão associadas à ausência total ou parcial de tecido adiposo e anormalidades metabólicas como resistência à insulina e dislipidemia. Em alguns casos, há ainda o acúmulo de gordura em locais ectópicos. Diante disso, com o uso da metreleptina, verifica-se redução dos níveis de
hemoglobina glicada e de triglicerídeos.
Dentre os efeitos colaterais, hipoglicemia, perda de peso, redução do apetite, dor abdominal, náuseas e cefaleia são os mais comuns. São contraindicações ao seu uso: hipersensibilidade aos seus componentes, gestação, menores de dois anos com lipodistrofia generalizada e menores de doze anos com lipodistrofia parcial.
Apresentação
- Pó para solução injetável: 3 mg, 5,8 mg e 11,3 mg.
Uso Clínico
- Tratamento das complicações da deficiência de leptina em pacientes com lipodistrofia (LD);
- Síndrome de Berardinelli-Seip;
- Síndrome de Lawrence (para pacientes pediátricos acima de 2 anos e adultos);
- Síndrome de Barraquer Simons (para pacientes pediátricos acima de 12 anos e adultos).
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Bulário Brodalumabe.
23 jan. 2024 
4 min. 
