Ministério da Saúde aprova dose de reforço para profissionais de saúde

Ministério da Saúde anunciou a dose de reforço contra Covid-19 para profissionais de saúde. A vacina aplicada será a Pfizer. Saiba mais.

Na última sexta-feira, 24, o Ministério da Saúde anunciou a aplicação da dose de reforço contra Covid-19 para profissionais de saúde. A medida foi aprovada em reunião na Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI – Covid).

A dose de reforço deve ser preferencialmente administrada com a vacina da Pfizer, independentemente da vacina que foi tomada na vacinação regular. A dose adicional deve ser aplicada, pelo menos, seis meses após o profissional de saúde ter a vacinação completa com a segunda dose. Essa iniciativa tem como objetivo garantir o aumento da imunidade de quem está na linha de frente do combate contra a Covid-19.

Saiba mais: Pacientes transplantados e terceira dose da vacina contra a Covid-19

dose de reforço

Dose de reforço para a população

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, 412,5 mil brasileiros já receberam a dose de reforço até o momento, sendo eles idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos.

Estudos sobre a dose adicional

Com a emergência da variante Delta e o aumento no número de casos no Brasil e em outros países, surgiu a preocupação em relação à eficácia das vacinas existentes. Ao mesmo tempo, a durabilidade da proteção conferida pela vacina e se a resposta vacinal é a mesma em todas as populações são questões ainda não totalmente elucidadas.

No Brasil, a Anvisa já autorizou a realização de dois estudos que irão avaliar uma dose complementar aos esquemas vigentes. Paralelamente, a FDA aprovou o uso de terceira dose em pessoas imunossuprimidas.

Leia também: Afinal, quantas doses da vacina anti-Covid-19 serão necessárias?

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, anunciou que, diante dos dados coletados pela indústria, uma dose adicional do imunizante provavelmente seria necessária de 6 a 12 meses após a imunização com duas doses e que doses de reforço provavelmente serão necessárias anualmente. Esses comentários vão ao encontro do que afirmou o CEO da Johnson & Johnson (grupo a qual pertence a Janssen), Alex Gorsky, que também acredita que a vacinação contra Covid-19 deverá ser anual.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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