Existe um risco de volta da poliomielite no Brasil e no mundo, principalmente pela baixa cobertura vacinal. A circulação do vírus ainda existe em alguns países e, se mantivermos a população com nível baixo de vacinação, o risco de reintrodução da doença aumenta.
Estamos vendo com bastante frequência pessoas se recusando a vacinar, geralmente os pais no caso da pediatria. Isso se deve a vários fatores, mas, principalmente, existe um movimento antivacina, vinculado a determinados grupos que disseminam a fake news de que a vacina pode causar mal às pessoas.
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Em alguns casos, esses grupos pegam os efeitos adversos que são naturais às doses e produzem uma desinformação em cima desse efeito colateral, exagerando aquele dado. Em outros, simplesmente inventam reações não vinculadas a uma determinada vacina.
De uma forma geral, todas as vacinas podem ter efeitos colaterais, de leve a grave, mas esses números são muito inferiores à gravidade gerada pela doença a qual a vacina combate.
A vacina da poliomielite especificamente não é conhecida por causar tantos efeitos colaterais, não costuma haver tantas reclamações, mas ela acaba sendo levada na onda antivacina e, consequentemente, diminuindo a taxa de vacinação das crianças.
As crianças pequenas, exceto os lactentes, que têm imunidade temporária devido ao aleitamento materno, são as mais afetadas pelo poliovírus justamente porque não construíram essa imunidade e ficam suscetíveis à infecção.
As consequências da poliomielite nas crianças, caso chegue na forma mais grave (a paralisação), são mais complicadas pois afetam os pequenos num período de desenvolvimento, o que torna a terapia é mais difícil.
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Até a próxima! 😉