Onfalite: confira agora o conteúdo disponível no Whitebook!

No que concerne à clínica, a onfalite é caracterizada por eritema, edema e endurecimento da área periumbilical.

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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A onfalite caracteriza-se pela infecção do umbigo e/ou tecido adjacente. Tem caráter geralmente polimicrobiano e predomina nos neonatos.

Cabe destacar que o risco de desenvolver tal condição está diretamente associado à qualidade dos cuidados no parto e pós-natal. Diante disso, é importante que o cordão umbilical seja cortado com tesoura ou lâmina estéril a fim de evitar contaminação.

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Ademais, também são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de onfalite no recém-nascido: parto domiciliar, trabalho de parto prolongado, rotura prolongada de membranas ovulares, infecção materna, cateterismo umbilical, baixo peso ao nascer e imunodeficiências.

No que concerne à clínica, a onfalite é caracterizada por eritema, edema e endurecimento da área periumbilical que pode se espalhar para toda a parede abdominal. Além disso, podemos identificar a presença de exteriorização de secreção purulenta e sangramento. Sinais sistêmicos como febre, irritabilidade, inapetência e letargia sugerem maior gravidade e complicações, sendo a sepse, a mais comum.

onfalite

75% dos casos de onfalite são de origem polimicrobiana, por colonização de bactérias principalmente da pele e do intestino, sendo que em cerca de 85% das infecções há presença de bactérias aeróbicas como Staphylococcus aureus, Streptococcus do grupo A, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis.

À medida que o coto umbilical sofre desvitalização, fornece um meio que propicia o crescimento bacteriano.

Em casos de suspeita de infecção materna com corioamnionite, deve-se realizar cobertura antimicrobiana para bactérias anaeróbias como Bacteroides fragilis, Clostridium perfringens e Clostridium tetani.

  • Neutropenia aloimune neonatal;
  • Deficiência de adesão de leucócitos;
  • Pólipos umbilicais;
  • Granuloma umbilical sem infecção; 
  • Persistência do trato embrionário (anomalias do úraco).

Saiba mais: Taquipneia transitória do recém-nascido

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Referências bibliográficas: Ícone de seta para baixo
  • Cloherty, John; Eichenwald, Eric; Stark, Ann. Manual de neonatalogia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
  • Melo, Ana Maria Andrello Gonçalves Pereira de Melo et al. Neonatologia. 2. ed., rev. e atual. – Barueri [SP]: Manole, 2020.
  • Palazzi, Debra L; Brandt, Mary L. Care of the umbilicus and management of umbilical disorders. Uptodate, 2023.

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