Lactente de dez meses, com bom desenvolvimento neuropsicomotor, sem atrasos, apresentando macrocefalia ao exame físico. O que será? Teste seus conhecimentos com nosso Quiz!
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Lactente de dez meses, com bom desenvolvimento neuropsicomotor, sem atrasos, apresentando macrocefalia ao exame físico, com perímetro cefálico acima do percentil 95. Mãe relata que já havia observado que a fronte do bebê era bem proeminente.
Ao exame físico: lactente em bom estado geral, com os marcos de desenvolvimento dentro do esperado para faixa etária. Fontanela anterior aberta com duas polpas digitais.
HPP: paciente nascido de parto normal, com 38 semanas de gestação, APGAR 9/9.
Diante do exposto acima, qual primeiro exame de imagem deve ser solicitado?
Correto
Resposta: Ultrassonografia transfontanela.
Para investigação de macrocefalia no lactente, o primeiro exame sempre será a ultrassonografia transfontanela pelo seu baixo custo, fácil acessibilidade e por ser um exame livre de radiação ionizante. Devemos estar atentos somente à necessidade do bebê apresentar uma fontanela anterior ainda aberta, com pelo menos duas polpas digitais.
Incorreto
Resposta: Ultrassonografia transfontanela.
Para investigação de macrocefalia no lactente, o primeiro exame sempre será a ultrassonografia transfontanela pelo seu baixo custo, fácil acessibilidade e por ser um exame livre de radiação ionizante. Devemos estar atentos somente à necessidade do bebê apresentar uma fontanela anterior ainda aberta, com pelo menos duas polpas digitais.
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Diante dos dados clínicos e achados de imagem, qual sua hipótese diagnóstica?
Correto
Resposta: Hidrocefalia externa benigna
O diagnóstico correto do caso é hidrocefalia externa benigna, também conhecida como efusão externa benigna e como o nome já diz, trata-se de uma condição benigna na qual há rápido aumento do perímetro cefálico, combinado a alargamento do espaço subaracnóide, especialmente nas regiões frontais. Gradualmente, ao longo do primeiro ano de vida, há redução e resolução completa do quadro.
A teoria mais aceita para o surgimento da hidrocefalia externa benigna deve-se a uma imaturidade fisiológica das granulações aracnoides que ainda não são completamente capazes de reabsorver o líquor, que permanece sendo produzido de forma contínua nos plexos coroides, levando ao acúmulo progressivo do mesmo no espaço subaracnóide.
O principal sinal é o aumento do perímetro cefálico ao exame físico. Por vezes, os próprios familiares referem que perceberam um aumento da cabeça da criança, especialmente na fronte. O desenvolvimento neuropsicomotor da criança habitualmente encontra-se preservado, dentro dos parâmetros esperados para a faixa etária.
O exame de escolha, sempre que possível, será a ultrassonografia transfontanela. A tomografia e ressonância de crânio não devem ser realizadas quando a suspeita diagnóstica é de efusão. Fica reservado somente para casos mais complexos, quando existem outras malformações associadas ou outras causas para macrocrania.
Referências bibliográficas:
Andersson H, Elfverson J, Svendsen P. External hydrocephalus in infants. Childs Brain. 1984;11:398–402
Bodensteiner JB. Benign macrocephaly: a common cause of big heads in the first year. J Child Neurol. 2000;15:630–631
Caldarelli M, Di RC, Romani R. Surgical treatment of chronic subdural hygromas in infants and children. Acta Neurochir (Wien ) 2002;144:581–588.
Incorreto
Resposta: Hidrocefalia externa benigna
O diagnóstico correto do caso é hidrocefalia externa benigna, também conhecida como efusão externa benigna e como o nome já diz, trata-se de uma condição benigna na qual há rápido aumento do perímetro cefálico, combinado a alargamento do espaço subaracnóide, especialmente nas regiões frontais. Gradualmente, ao longo do primeiro ano de vida, há redução e resolução completa do quadro.
A teoria mais aceita para o surgimento da hidrocefalia externa benigna deve-se a uma imaturidade fisiológica das granulações aracnoides que ainda não são completamente capazes de reabsorver o líquor, que permanece sendo produzido de forma contínua nos plexos coroides, levando ao acúmulo progressivo do mesmo no espaço subaracnóide.
O principal sinal é o aumento do perímetro cefálico ao exame físico. Por vezes, os próprios familiares referem que perceberam um aumento da cabeça da criança, especialmente na fronte. O desenvolvimento neuropsicomotor da criança habitualmente encontra-se preservado, dentro dos parâmetros esperados para a faixa etária.
O exame de escolha, sempre que possível, será a ultrassonografia transfontanela. A tomografia e ressonância de crânio não devem ser realizadas quando a suspeita diagnóstica é de efusão. Fica reservado somente para casos mais complexos, quando existem outras malformações associadas ou outras causas para macrocrania.
Referências bibliográficas:
Andersson H, Elfverson J, Svendsen P. External hydrocephalus in infants. Childs Brain. 1984;11:398–402
Bodensteiner JB. Benign macrocephaly: a common cause of big heads in the first year. J Child Neurol. 2000;15:630–631
Caldarelli M, Di RC, Romani R. Surgical treatment of chronic subdural hygromas in infants and children. Acta Neurochir (Wien ) 2002;144:581–588.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).