USG de quadril em paciente pediátrico: quando indicar?

Neste episódio, Elazir Mota, médica radiologista pediátrica, fala sobre a importância da USG de quadril para o diagnóstico de DDQ.

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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O USG de quadril é um exame bastante utilizado na prática pediátrica, principalmente em pacientes entre um e três meses de vida.

Neste episódio, a Dra. Elazir Mota, radiologista pediátrica e conteudista do Whitebook, fala sobre as indicações e como esse exame auxilia diagnósticos precoces, tornando o tratamento mais facilitado.

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USG de quadril

Displasia do Desenvolvimento do Quadril

Displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) é um espectro de desordens do desenvolvimento do quadril que se apresentam em diferentes formas e em diferentes idades. Trata-se de anormalidade na relação articular entre a cabeça femoral e o acetábulo, onde o quadril pode estar luxado ou subluxado.

Compreende também o quadril instável que, mesmo com a relação articular mantida, pode ser luxado ou subluxado após manobra provocativa.

Embriologia e Fisiopatologia

Por volta da 11ª semana a articulação do quadril está formada, porém, o desenvolvimento do acetábulo continua durante toda vida uterina, por meio do crescimento do lábio acetabular.

Para que ocorra o correto desenvolvimento e formação óssea do acetábulo e da cabeça femoral, é necessário que haja a centralização da cabeça femoral no acetábulo.

Conforme o quadril fica mais tempo luxado, maior é o grau de deformidade do acetábulo, fêmur e partes moles.

Cartilagem subcapital: Une o núcleo da cabeça à metáfise; assegura o comprimento do colo do fêmur; responsável por 30% do crescimento do fêmur; submetido à pressão.

Cartilagem trirradiada (em Y): Responsável pelo crescimento e morfologia do acetábulo e crescimento da pelve.

Na criança normal, a cabeça femoral ossifica entre os quatro e oito meses, e na DDQ até os nove meses. Se não aparecer o centro de ossificação até os dois anos, é sinal de necrose.

Saiba mais conferindo o episódio completo do podcast do Whitebook. Ouça abaixo!

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