Paciente do sexo feminino, hígida, residente no RJ, procurou atendimento médico devido a nódulos em antebraço de evolução há dois meses. Ao exame apresentava duas lesões nodulares, eritematosas e infiltradas em antebraço, uma delas com ulceração. Relata que algumas semanas antes do surgimento havia se cortado na área com espinhos de uma planta.
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
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Correto
Resposta: d) Esporotricose
A esporotricose é a micoses profunda cutânea mais frequente e é causada pelo fungo Sporothrix schenckii. É transmitida pela inoculação de material do solo, pelo contato com feridas contaminadas e pela mordedura ou arranhadura de animais, particularmente gatos. A partir da década de 90 a via de transmissão gato-homem se tornou mais relevante, gerando aumento progressivo do número de casos.
Clinicamente apresenta-se como nódulos subcutâneos ao longo do trajeto linfático (esporotricose linfocutânea) ou lesão única (nódulo, placa ou úlcera – forma cutâneo fixa ou localizada). Outras manifestações menos comuns incluem a forma pulmonar primária ou inoculação direta em articulações. Em imunodeprimidos pode ocorrer doença disseminada. O diagnóstico diferencial inclui leishmaniose, tuberculolse, micobacterioses atípicas, blastomicose e eritema nodoso.
O itraconazol é o antifúngico de escolha, porém o iodeto de potássio é uma alternativa eficaz de menor custo. Em quadros graves a anfotericina B pode ser utilizada. O tratamento pode variar de acordo com a apresentação clínica, espécie de Sporothrix e o estado imunológico do paciente.
Agradecimentos
Agradeço a Dra. Jaqueline Barbeito por ter cedido gentilmente as imagens.
Referências bibliográficas:
Ramos-e-Silva M et al. Sporotrichosis. Clin Dermatol. 2007 Mar-Apr;25(2):181-7. doi: 10.1016/j.clindermatol.2006.05.006.
Orofino-Costa R et al. Sporotrichosis: an update on epidemiology, etiopathogenis,
laboratory and clinical therapeutics. An Bras Dermatol. 2017 Sep-Oct;92(5):606-620.
Incorreto
Resposta: d) Esporotricose
A esporotricose é a micoses profunda cutânea mais frequente e é causada pelo fungo Sporothrix schenckii. É transmitida pela inoculação de material do solo, pelo contato com feridas contaminadas e pela mordedura ou arranhadura de animais, particularmente gatos. A partir da década de 90 a via de transmissão gato-homem se tornou mais relevante, gerando aumento progressivo do número de casos.
Clinicamente apresenta-se como nódulos subcutâneos ao longo do trajeto linfático (esporotricose linfocutânea) ou lesão única (nódulo, placa ou úlcera – forma cutâneo fixa ou localizada). Outras manifestações menos comuns incluem a forma pulmonar primária ou inoculação direta em articulações. Em imunodeprimidos pode ocorrer doença disseminada. O diagnóstico diferencial inclui leishmaniose, tuberculolse, micobacterioses atípicas, blastomicose e eritema nodoso.
O itraconazol é o antifúngico de escolha, porém o iodeto de potássio é uma alternativa eficaz de menor custo. Em quadros graves a anfotericina B pode ser utilizada. O tratamento pode variar de acordo com a apresentação clínica, espécie de Sporothrix e o estado imunológico do paciente.
Agradecimentos
Agradeço a Dra. Jaqueline Barbeito por ter cedido gentilmente as imagens.
Referências bibliográficas:
Ramos-e-Silva M et al. Sporotrichosis. Clin Dermatol. 2007 Mar-Apr;25(2):181-7. doi: 10.1016/j.clindermatol.2006.05.006.
Orofino-Costa R et al. Sporotrichosis: an update on epidemiology, etiopathogenis,
laboratory and clinical therapeutics. An Bras Dermatol. 2017 Sep-Oct;92(5):606-620.
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Dermatologista, graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais ⦁ Realizou intercâmbio acadêmico no Departamento de Dermatologia da Radboud University, Holanda ⦁ Residência médica de Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro ⦁ Aprovada no TED - Título de Especialista em Dermatologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.